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Conselheiro do Tribunal de Contas, Domingos Brazão é apontado como mentor do crime; delegado Rivaldo Barbosa é investigado por atrapalhar investigação.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro se manifestou, na tarde deste domingo (24), diante das prisões de dois agentes públicos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ela e o motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros em março de 2018.
Seis anos depois, a Polícia Federal (PF), deflagrou uma operação conjunta com a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), e prendeu Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa.
Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e foi preso como mandante do crime, ao lado do irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão – que foi colega de Marielle Franco na Câmara de Vereadores do Rio.
Rivaldo Barbosa assumiu o posto de Chefe da Polícia Civil do RJ um dia antes de Marielle e Anderson serem assassinados. Ele era coordenador da Divisão de Homicídios e foi alçado ao novo cargo pelo então interventor federal, general Walter Braga Netto.
Ele é investigado por obstruir a investigação. De acordo com o portal G1, o delegado teria alinhado com Domingos Brazão – antes do crime ser cometido -, que não andaria com as investigações e garantiria a impunidade dos envolvidos.
Em nota, o Governo do RJ declarou que “vem desde cedo acompanhando a operação da Polícia Federal, inclusive três delegados da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, escolhidos em comum acordo com a PF, acompanharam as diligências que envolvem dois delegados e um comissário”. E acresecentou:
“O desfecho do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes é um passo importante para enfrentarmos o crime organizado em nosso estado. A participação, seja qual for, de agentes públicos neste crime, será rigorosamente apurada para que sejam punidos exemplarmente”. E finalizou:
“A Corregedoria Geral Unificada, sob a liderança do desembargador Antônio José Ferreira Carvalho, vai apurar a conduta destes policiais com o devido rigor necessário. Continuamos apoiando as instituições para o desfecho fi
nal desse crime!”.
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