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De acordo com a BBC News/Brasil, em notícia de março de 2022, o número de mortos no confronto entre Rússia e Ucrânia, até agora,varia de acordo com diferentes balanços: morreram 1,119 civis, incluindo 99 crianças (segundo a ONU, até o dia 27/3), pelo menos 1,3 mil soldados ucranianos (segundo o presidente da Ucrânia, em 13/3), 2,3 mil civis ucranianos só em Mariupol (segundo o governo ucraniano em 15/3), e 1.351 soldados russos (segundo governo russo em 26/3).
Ao todo, até agora, foram mais de 18.300 pessoas, entre civis e soldados. Mas, a Ucrânia está em guerra! O Brasil teve 10,2 mil mortes violentas no primeiro trimestre do ano, vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.
Mas, o Brasil está em Paz!
Na verdade, que país está em guerra que país está em paz? Guerra significa morticínio, e paz significa tranquilidade e segurança. As guerras, no Século XX, mataram 70 milhões de pessoas. É muita gente!
Mas 180 milhões de pessoas foram mortas em países em paz. Na Ucrânia em guerra, assim como no Brasil em paz, os líderes ficam “só de longe”em seus carros blindados em palácios cercados de seguranças, e depois vão para restaurantes caros para conversar.
Eles ficam sempre bem longe dos prédios destruídos, das estradas arrasadas, das vidas perdidas e das famílias destroçadas.
E eles pouco se importam com as milhares de mães que choram e que esperam, em vão, seus filhos voltarem; de esposas que esperam por seus maridos, de filhos que esperam por seus pais.
A gente conhece bem quem são os canalhas covardes que fazem as guerras, e quem são os que pouco se importam com os números da violência dos países “em paz”.
Eles estão sempre na mídia! Mas a gente nem imagina quem são os que lutam e morrem nas guerras, nem quem são as milhares de vítimas da violência que impera em países falsamente em paz.
Um dia a guerra,na Ucrânia em guerra,vai terminar!
Mas, e a violência no Brasil “em paz”?
Por WANDERLEY REBELLO FILHO - Diretor da Escola de Prerrogativas da OAB/RJ e Vice-Presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa
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