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Na 31ª edição da Expo Itaguaí, tivemos a honra de conversar com um dos moradores mais ilustres da cidade,
Gui Gandra, grande vascaíno e exemplo de superação. Em um dia especial, marcado pela vitória do Vasco por 2 a 1 sobre o Internacional, Gui compartilhou suas emoções e seu amor pelo time.
"Vi o golaço do Adson e do menino da base Lyncon. Foi incrível!", disse Gui, com um brilho nos olhos ao falar do jogo. Conhecido por sua paixão pelo Vasco, ele lamentou a saída de PEC para os Estados Unidos, mas não deixou de mostrar sua admiração pelo atual elenco.
Apesar do assédio que recebe por onde passa, Gui Gandra lida com o carinho dos fãs com gratidão. "É bom quando as pessoas reconhecem e te admiram. Fico feliz."
A conversa com Gui também trouxe à tona lembranças dolorosas e momentos de superação. Há um ano, Gui ficou 19 dias em coma, um período de extrema angústia para sua família. "Foi um mês de sofrimento, mas também de comemoração. Gui é um verdadeiro milagre, e poder compartilhar isso com tantas pessoas é gratificante", contou a mãe de Gui, emocionada.
A força dessa família é notável. Transformando a dor em luta, a mãe de Gui tem liderado projetos de lei e iniciativas para ajudar outras crianças com epidermólise bolhosa, a mesma condição de seu filho. "Não poderia pensar só em mim. Sei quantas outras crianças precisam de igual tratamento e recursos."
A Lei Gui, que já foi aprovada e sancionada, é um marco na luta por essas crianças. Além disso, em agosto, a família está organizando um congresso no Rio de Janeiro para discutir doenças raras e autismo. "Estamos engajados nas causas das doenças raras. Queremos que essas pessoas sejam vistas e recebam o tratamento que merecem", acrescentou.
Gui Gandra e sua mãe são exemplos de coragem e determinação. A superação de Gui e o trabalho incansável de sua mãe são inspirações para todos nós. Para finalizar a entrevista, Gui não hesitou em compartilhar seu grito favorito do Vasco: "Rio de Janeiro, brasileiro sou eu, sou eu! Vasco da Gama tantas vezes campeão!"
Na Expo Itaguaí, entre shows e celebrações, a história de Gui Gandra destaca-se como um símbolo de esperança e resiliência.
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Rodrigo de Freitas
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