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Chapa liderada por Rita Cortez, com apoio da OAB RJ, denuncia manobras da atual gestão e não descarta intervenção na Justiça para garantir a lisura do pleito.
Foto: Rita Cortez, Ana Tereza Basilio e Sylvia Drumond
m meio a crescentes tensões, a eleição para a presidência do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) se encontra no centro de uma polêmica acalorada. A chapa 1 – Novos Rumos, liderada pela renomada advogada Rita Cortez, avalia a possibilidade de buscar a via judicial para assegurar a integridade do processo eleitoral. A medida extrema é cogitada diante de alegações de que a atual gestão do IAB estaria agindo para favorecer a chapa da situação, liderada por Carlos Eduardo Machado.
O estopim da crise foi a decisão da atual presidência, sob o comando de Sidney Sanches, de suspender o parcelamento de débitos para associados inadimplentes que desejavam regularizar sua situação para votar. Tal medida, segundo a chapa de Rita Cortez, impede que um número significativo de advogados exerça seu direito ao voto, configurando uma manobra para desequilibrar a disputa.
O apoio de figuras de peso da OAB RJ, como a presidente Ana Tereza Basilio e a vice-presidente Sylvia Drumond, fortalece a posição da chapa Novos Rumos. Ana Tereza Basilio expressou sua preocupação com a conduta da atual gestão do IAB, afirmando que "a situação, em sua gestão, não foi ética e colocou o Instituto na campanha eleitoral, o que a OAB não fará". A presidente da OAB RJ também criticou a intervenção do atual presidente nas eleições da OAB como um “precedente muito ruim”.
Sylvia Drumond, vice-presidente da OAB RJ, manifestou total apoio a Rita Cortez, ressaltando suas qualidades como advogada aguerrida e defensora dos direitos da classe. O presidente da Comissão da Justiça do Trabalho da OABRJ, Ricardo Menezes, também declarou seu voto em Rita Cortez, unindo forças em prol de uma mudança na condução do IAB.
Rita Cortez, que já comandou o IAB por dois mandatos consecutivos e é amplamente reconhecida por sua trajetória em defesa da advocacia, busca resgatar a credibilidade e a transparência do instituto. A eleição, marcada para 17 de março, promete ser um divisor de águas para o futuro do IAB, com a possibilidade de uma intervenção judicial pairando como um espectro sobre o processo.
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