Importante debate sobre Tolerância Racial e Religiosa com Marileia de Paula, no Centro Cultural de Jerusalém

Marileia de Paula é subsecretária da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro

O Centro Cultural de Jerusalém foi palco de um importante evento realizado pela UNIGREJAS com apoio da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa, OAB/RJ, abordando temas cruciais para a sociedade brasileira como a tolerância racial e religiosa.

Marileia de Paula, subsecretária da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, esteve presente representando a secretária Rosângela Gomes.

Em sua fala, Marileia destacou a importância deste debate para a população. "A importância desse debate é muito grande. A Secretaria de Estado tem uma subsecretaria que garante a defesa e a proteção daqueles que precisam professar sua fé, conforme o que diz o Artigo 5º da Constituição, que é um direito inviolável. Todos têm direito à liberdade e hoje, aqui neste evento, tivemos um momento relevante dessa pauta tão importante para a população," afirmou Marileia.

Intolerância Religiosa no Rio de Janeiro

A subsecretária ressaltou que, infelizmente, ainda existe muita intolerância religiosa no Rio de Janeiro. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que, no ano passado, foram registrados 3.000 casos de intolerância religiosa no estado. Marileia enfatizou a necessidade de combater essa violência e orientou sobre os procedimentos para denúncia: "As pessoas que sofrem intolerância religiosa devem discar o 100 e denunciar, pois isso viola um direito e é crime. Fazer essa denúncia é importante não apenas para a punição dos responsáveis, mas também para a educação das crianças e adolescentes, porque a educação pode transformar a sociedade."

Mensagem de Respeito e Empatia

Em sua mensagem final, Marileia de Paula destacou a importância do respeito e da empatia entre os cidadãos fluminenses. "É essencial tratar o outro com empatia e respeito. Precisamos respeitar o que é sagrado para os outros e a liturgia de culto dos diferentes credos. Todos nós somos brasileiros, temos uma só bandeira e um hino nacional, o que significa que somos iguais e livres para escolher e cultivar os nossos desejos e crenças," concluiu Marileia.

Este evento reafirma o compromisso da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos com a defesa dos direitos constitucionais e com a promoção da tolerância e do respeito mútuo na sociedade.

Para denúncias de intolerância religiosa, a população pode ligar para o Disque 100. A luta por uma sociedade mais justa e respeitosa continua, com a educação e o respeito sendo pilares fundamentais dessa transformação.

Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti
 

 

 

 

 

Por Jornal da República em 18/05/2024
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