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A futura primeira mulher presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Patricia Vanzolini, criticou a atuação de Sergio Moro na Lava Jato, que levou à declaração, pelo STF, de que o ex-juiz foi parcial contra o ex-presidente Lula.
"Certamente foi uma conduta inteiramente inadequada. Não deveria ter sido permitida, deveria haver uma quarentena. E se não está na lei, deveria ser um imperativo moral. O fato de ele ter ingressado no governo colocou sob suspeita toda a sua atuação dele na Lava Jato", criticou Patricia, ao UOL.
Vanzolini não tem dúvidas de que o ex-juiz foi suspeito no caso. "Quanto ao aspecto técnico da suspeição, depois do vazamento da Intercept, das conversas, era impossível sustentar imparcialidade do Moro. A imparcialidade existe para que a sociedade veja condenação como legítima. A atitude do Moro e do Deltan Dallagnol inviabiliza a condenação. A condenação do Lula podia ser a mais justa, e Moro podia ser o mais imparcial, mas quando fica trocando ideias com Dallagnol, o Moro não é mais visto como imparcial. Essa quebra da imagem do processo vicia o processo. Não há como a sociedade credibilizar aquela condenação", analisou ela.
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