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Uma notícia promissora sobre um avanço significativo no tratamento do câncer vem trazendo esperança aos que sofrem com essa enfermidade, uma cirurgia inovadora, chamada ablação percutânea por radiofrequência, está transformando a vida de pacientes ao desmanchar tumores malignos sem a necessidade de cortes tradicionais sendo disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
História de Sucesso
A história de seu Paulo, diagnosticado com câncer no intestino em 2012, destaca a trajetória desafiadora enfrentada por muitos pacientes.
Após cirurgias delicadas e invasivas, ele teve a oportunidade de participar de uma operação revolucionária, a ablação percutânea por radiofrequência.
A simplicidade do procedimento e a rápida recuperação surpreenderam seu Paulo, que agora desfruta de uma vida normal.
Paulo Gilvane Oliveira
Como funciona a ablação percutânea
A Ablação por Radiofrequência (ARF) é uma técnica inovadora usada para tratar lesões malignas por meio do aquecimento local, visando coagulação e destruição.
Comparada à Injeção Percutânea de Etanol (IPE), a ARF apresenta vantagens, especialmente em tumores maiores, sendo uma opção menos invasiva e mais eficaz.
Procedimento da Ablação por Radiofrequência:
A ARF é realizada percutaneamente, guiada por ultrassom, tomografia ou ressonância magnética. Após anestesia local, um eletrodo especial é posicionado na lesão e conectado a um gerador de corrente de radiofrequência.
O calor gerado destrói a lesão, com sessões rápidas e esféricas de aproximadamente 3 a 5 cm de diâmetro.I
ndicações para Lesões Hepáticas:
A técnica é uma opção para estágios precoces de hepatocarcinoma, especialmente para pacientes não elegíveis para ressecção ou transplante. Comparada à IPE, a ARF requer menos sessões e mostra eficácia superior em tumores maiores, tornando-se uma escolha mais previsível e efetiva.I
ndicações para Outros Órgãos:
Vantagens da Ablação por Radiofrequência:
Chegada ao SUS
Anteriormente disponível apenas na rede privada, a técnica chegou ao SUS no Rio Grande do Sul em 2023. As restrições são mínimas, com destaque para tumores até 3 centímetros em áreas como fígado, rins e outros órgãos específicos.
A simplicidade do procedimento torna-o mais acessível, eliminando custos de internação prolongada.
Impacto no Sistema de Saúde
O procedimento, realizado no Hospital Conceição em Porto Alegre, já alcançou sucesso em pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde.
A expectativa é expandir a técnica para outros hospitais do estado, proporcionando um tratamento menos invasivo e mais acessível a um número crescente de pacientes.
A ablação percutânea por radiofrequência emerge como uma ferramenta revolucionária no tratamento do câncer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais econômica.
O avanço no SUS representa um marco na democratização do acesso a tratamentos de ponta, alimentando a esperança de que essa técnica inovadora possa se tornar padrão em todo o país, beneficiando um maior número de pacientes oncológicos.
Por Jéssica Porto
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