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Com 90 anos de idade e 70 de carreira, o jornalista Janio de Freitas, um dos mais influentes do país, afirma em artigo na Folha de S. Paulo, nesta sábado (30), que a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU "é esmagadora para Sergio Moro e Deltan Dallagnol".
Ele se refere à decisão do comitê que após seis anos concluiu que o ex-presidente Lula foi vítima da parcialidade do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-SP) e do Estado brasileiro durante a Lava Jato.
Janio de Freitas reconhece que "tudo o que houve por ação ou influência da Lava Jato de Curitiba só foi possível pela força do ambiente criado pela imprensa e TVs combinadas".
"Assim está definido uma dívida monstruosa com o país dos últimos oito anos, desmoralizado, mais degradado do que nunca e aturdido na obscuridade do seu futuro", frisa.
O jornalista conclui o artigo destacando que os gritos contra a "impunidade" perdem força diante da impunidade que beneficia Moro, Dallagnol e muitos atingidos pela conclusão da ONU. "Sintam-se como são: condenados morais pelo mundo", finaliza.
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