Jornal Nacional confirma existência do gabinete do ódio de Bolsonaro

Jornal Nacional confirma existência do gabinete do ódio de Bolsonaro

O gabinete do ódio existe. Bernardo Kuster é investigado pela CPI da Pandemia e é apontado como mais um disseminador de informações falsas. A cúpula da comissão reuniu mais de cem postagens dele com mentiras sobre a Covid. Documentos obtidos dão mais detalhes sobre o trabalho dele para atacar inimigos políticos de Bolsonaro. A informação é do Jornal Nacional, da TV Globo.

No dia 2 de abril do ano passado, o bolsonarista trabalhou para que fossem feitos ataques contra o governador de SP, João Doria. Nesta data, o empresário comunicou novas medidas de combate ao coronavírus. E também enviou mensagens pelas redes sociais com o ex-presidente Lula. O pedido de Doria era para que os dois deixassem as diferenças de lado.

Bernardo então mandou uma mensagem para o grupo Direita Unida: “Recebi ordens do GDO pra levantar forte a tag #doriapiorquelula. Bora lá no Twitter. Tá subindo a tag em quarto lugar”.

GDO é a sigla utilizada para identificar o Gabinete Do Ódio. A PF deixou claro que os suspeitos usam o termo muito antes da pandemia. Em outra conversa, o assessor especial da presidência, Filipe Martins, comenta sobre o gabinete do ódio. Ele cita outro assessor, Tércio Arnauld, como membro original do grupo.

O relator da CPI, Renan Calheiros, comentou sobre o GDO. “Tudo que aconteceu foi consequência da participação dessa figura macabra amoral que é esse gabinete do ódio, que não tem outro objetivo senão o objetivo de disseminar mentiras, de atacar alvos previamente selecionados e de participar dessa forma desinformando em todos os episódios marcantes na vida nacional”, apontou.

Por Jornal da República em 24/09/2021
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