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A Associação Fluminense de Jornalistas - AFJ, que é presidida pela primeira vez em 81 anos por uma mulher, Lúcia Machado (presidente interina), receberá seus associados em uma assembleia ordinária, no dia 18 de abril (segunda-feira), às 10h, no plenário da Câmara de Niterói, para eleição do próximo triênio.
Num momento em que o mundo está se recuperando do COVID-19 e outras mazelas, jornalistas padecem por falta de remuneração adequada, desemprego e desvalorização.
Para garantir que os profissionais da área da comunicação social tenham dignidade e amparo em seus direitos, a instituição que atua em todo estado do Rio de Janeiro, continuará com serviços de assistência jurídica e outros benefícios para seus sócios.
Foi através dos sufocos de sua trajetória, que Lúcia entendeu a necessidade da valorização dos colegas que dedicaram suas vidas à entrega de material para a imprensa, debaixo do sol ou chuva, sob risco de morte.
Por esse motivo, estruturou uma proposta internacional de oferecer a oportunidade digna, com abrigo, hospedagem, cuidados médicos e publicação dos conteúdos dos que ainda desejam permanecer na função, em jornais associados.
“A nossa luta é por mais união em toda a classe jornalística. Sinto que essa é a nossa última oportunidade de fazer a diferença. Nunca fomos tão desrespeitados e banalizados como nos últimos tempos, mas podemos ser fortalecidos em prol de todos. A associação fará o melhor, para o profissional independente até o dono do jornal, da emissora. Lutaremos juntos porque ninguém faz nada sozinho.” Disse Lúcia Machado, atual presidente interina da Associação Fluminense de Jornalistas.
Com o objetivo de gerar acessibilidade aos companheiros de trabalho e amigos de profissão, a jornalista, Machado, que atua há 43 anos na imprensa, em 2021, com menos de 10 dias na presidência interina, firmou uma grande parceria com Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas Científicas e Culturais, para a classe, através do projeto, “O retiro do Jornalista”, que terá sede campestre e hotel com 96 suítes, em engenheiro Paulo de Frontin, sul fluminense.
"É uma enorme satisfação apoiar uma instituição que tem por missão defender uma classe tão perseguida e também tão importante para nossa democracia, os jornalistas, principalmente por ser da minha cidade(Niterói). Nunca imaginei ter a oportunidade de contribuir com um projeto tão grandioso como o Retiro dos Jornalistas. Parabéns a Lúcia, primeira mulher a presidir a AFJ em 81 anos.” disse Thiago Sanderson, vice-presidente do Instituto Niemeyer.
A AFJ que tem por objetivo alcançar profissionais da imprensa, em todos os segmentos, gerar dignidade e apoio em suas fases de trabalho, mantém-se a disposição com firme objetivo de gerar um novo tempo ao quarto poder.
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