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Em uma entrevista exclusiva para o Jornal da República , diretamente do Salão Verde de Brasília, o deputado Júlio Lopes apresentou suas conquistas e desafios enfrentados ao longo deste ano, especialmente no que diz respeito à energia nuclear e à reforma tributária.
Lopes, presidente da Frente Parlamentar de Energia Nuclear, celebrou a recente aprovação da energia nuclear como uma fonte limpa no Brasil, um avanço que considera fundamental para o futuro energético do país. Ele destacou o impacto positivo do projeto Angra 3, cuja retomada foi adiada para fevereiro de 2024, e enfatizou os benefícios econômicos que ele gerou, incluindo a geração de 10 mil empregos e um impacto econômico de R$ 150 bilhões para o Rio de Janeiro.
“A energia nuclear é uma das fontes mais poderosas e limpas do mundo. Países como Alemanha, Japão e toda a Europa já colhem os frutos da energia nuclear, e o Brasil não pode ficar para trás”, afirmou Júlio Lopes, comparando o sucesso da França, que depende de 75% da sua energia nuclear, com o erro estratégico da Alemanha, que abandonou essa fonte de energia e hoje enfrenta custos elevados.
Ele também discutiu os avanços na questão fiscal do país, mencionando a recente votação da reforma tributária, que há 40 anos estava em discussão. Lopes ressaltou que, embora a reforma não resolva todos os problemas do Brasil, ela é um passo importante para melhorar a economia nacional, transferindo a tributação da produção para o consumo.
Além disso, o deputado se comprometeu a retomar, no ano que vem, uma comissão especial no Senado e na Câmara para combater a pirataria e a sonegação de impostos, que atualmente representam um rombo de R$ 580 bilhões nos cofres públicos.
Ao final da entrevista, Júlio Lopes reforçou a importância da energia nuclear para o futuro do Brasil e do Rio de Janeiro, e sua luta contínua por soluções fiscais que promovam o crescimento e a qualidade de vida da população.
Com sua experiência e dedicação, Júlio Lopes segue como um dos nomes mais influentes e atuantes no cenário político do Rio de Janeiro.
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti
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