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O cantor Gusttavo Lima teve sua prisão decretada nesta segunda-feira (23) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, como parte das investigações da “Operação Integration”. A operação, que visa desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro, já resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra no início do mês.
A decisão judicial que ordena a prisão preventiva do artista, cujo nome de registro é Nivaldo Batista Lima, também determina a suspensão de seu passaporte e de seu certificado de registro e porte de arma de fogo. Em um trecho da decisão, o juiz responsável pelo caso declarou: “Não vislumbrando, para o momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública, acolho o requerimento formulado pela autoridade policial”.
Além de Gusttavo Lima, outro nome citado no mandado de prisão é Boris Maciel Padilha, também investigado na operação. A decisão reforça a gravidade das acusações e a necessidade de medidas rigorosas para garantir o andamento das investigações e a ordem pública.
A “Operação Integration” tem como objetivo apurar a atuação de uma rede envolvida em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, que, segundo as investigações, movimentava grandes quantias de forma ilegal.
Deolane Bezerra e a Operação Integration
A prisão de Deolane Bezerra em 4 de setembro de 2023 foi um dos desdobramentos da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco. A operação visava desmantelar uma suposta quadrilha especializada em lavagem de dinheiro e jogos de azar. Além de Deolane, outras dez pessoas foram presas, incluindo o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da casa de apostas Esportes da Sorte, e sua esposa, Maria Eduarda Filizola.
Durante as investigações, foi revelado que Deolane havia adquirido carros de luxo, como um Lamborghini Urus S, por valores elevados e pagos à vista, o que gerou suspeitas de lavagem de dinheiro. Em depoimento, a influenciadora afirmou que sua renda mensal era de R$ 1,5 milhão.
Qual é o papel de Gusttavo Lima na polêmica?
A confusão aumentou quando foi revelado que uma aeronave, supostamente de propriedade da empresa de Gusttavo Lima, estava envolvida nas investigações. O advogado da Balada Eventos e Produções, Cláudio Bessas, afirmou que o avião havia sido vendido para a empresa J.M.J Participações, embora a ANAC ainda registrasse a empresa do cantor como proprietária.
Diante dessa incerteza, a justiça determinou o sequestro de diversos bens, incluindo aeronaves, carros de luxo e ativos financeiros, como parte das medidas cautelares para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.
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