Justiça determina o afastamento do presidente da Câmara de Vereadores de Mesquita por suspeita de comandar 'rachadinha'

Justiça determina o afastamento do presidente da Câmara de Vereadores de Mesquita por suspeita de comandar 'rachadinha'

Justiça determina o afastamento do presidente da Câmara de Vereadores de Mesquita por suspeita de comandar 'rachadinha' 

As investigações apontam para um possível repasse de verbas da câmara para parentes do presidente, o vereador Saint-Clair Nininho (Pros). A magistrada rejeitou o pedido de prisão apresentado pelo MP contra o vereador e outras sete pessoas que podem estar envolvidas. 

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, através da juíza Juliana Benevides de Barros Araujo, determinou a suspensão do mandato do presidente da Câmara Municipal de Mesquita, o vereador Saint-Clair Nininho (Pros), por suspeita de comandar um esquema de 'rachadinha' no legislativo municipal. 

Em sua decisão, a magistrada rejeitou o pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra Nininho e outras sete pessoas que podem estar envolvidas no esquema criminoso. As investigações apontam para um possível repasse de verbas da câmara para parentes do presidente. 

Segundo a denúncia do MPRJ, tais funcionários obedeciam às ordens irregulares de Nininho e permitiam que os atos criminosos circulassem pelos setores administrativos sem qualquer supervisão ou controle. 

Além de afastar o presidente da câmara e vereadores do município da Baixada Fluminense, a juíza Juliana Benevides também determinou que Nininho não poderá frequentar as dependências do legislativo municipal. A suspensão do exercício de sua função pública também suspende todas as prerrogativas do cargo, com exceção do pagamento de salários. 

"Especificamente em relação ao acusado Saint-Clair, medidas cautelares adicionais mostram-se necessárias em virtude do cargo eleito que o mesmo detém e da suposta posição de líder do grupo criminoso em questão. (...) Há fortes indícios de que o mesmo seria o suposto líder do esquema criminoso e que exerceria sua grande influência política para manter o esquema criminoso em funcionamento e ainda para intimidar testemunhas/vítimas que apresentaram denúncias", escreveu a juíza em sua decisão. 

Fonte: G1

Por Falando de Baixada Fluminense em 07/10/2022
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