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A juíza federal da 1ª Vara Federal de Nova Iguaçu, Dra. Renata Musse Lopes, determinou a intimação do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da União Federal para que, no prazo de 15 dias, apresentem documentos que comprovem a legalidade da instalação do Hospital de Campanha Dr. Ricardo Cruz.
Segundo consta na Ação Civil Pública promovida pela ADESBF (Associação de Desenvolvimento Econômico e Social da Baixada Fluminense), o hospital encontra-se instalado irregularmente na área destinada ao Aeródromo de Nova Iguaçu.
A área, sendo de propriedade da União Federal e destinada à aviação civil e militar, não poderia manter o hospital modular após o término da pandemia, uma vez que a União Federal, através da SAC (Secretaria de Aviação Civil), já havia revogado a concessão devido ao não atendimento das exigências previstas no termo de concessão.
Sem a concessão, o Governo do Estado do Rio de Janeiro não poderia continuar ocupando a área, como vem fazendo. Além disso, tem a obrigação de recuperar os danos causados à pista do aeródromo, conforme prevê o próprio ato administrativo.
Entenda o caso:
Aeródromo de Nova Iguaçu: Hospital de Campanha ou Cabide de Empregos? Futuro Indefinido Traz Preocupações à População
Em meio à disputa judicial sobre a utilização do Aeródromo de Nova Iguaçu, a comunidade local se manifesta com apreensão sobre o futuro da área e os reais motivos por trás da permanência do Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz no local.
A decisão da Juíza Renata Costa Moreira Musse Lopes, que determinou a apresentação de documentação pelas partes para comprovar a legalidade da utilização do espaço, abre espaço para questionamentos sobre a viabilidade e os impactos dessa escolha.
Hospital Modular: Solução Temporária ou Cabide de Empregos?
Inicialmente concebido como um hospital modular para atender à demanda por leitos durante a pandemia da COVID-19, o Dr. Ricardo Cruz deveria ter sido desmontado após o fim da crise sanitária. No entanto, segundo moradores da região, a unidade se tornou alvo de manobras políticas, com a intenção de transformá-la em um hospital permanente, criando "cabides de empregos" e beneficiando afilhados políticos.
Acusações de Farra com Dinheiro Público:
A população local expressa indignação com a gestão precária da saúde em Nova Iguaçu, classificada como uma das piores da Baixada Fluminense. O Hospital Modular, segundo os moradores, é visto como um exemplo da "farra com dinheiro público", consumindo recursos que poderiam ser destinados a outras áreas de necessidade.
Localização Inapropriada e Impactos na Aviação:
A instalação do hospital no aeródromo gera diversos transtornos. Além de comprometer o funcionamento do local para fins de aviação civil, impactando negativamente a economia local, a escolha do local é considerada inapropriada por questões de segurança e logística.
A proximidade com a cabeceira do aeroclube gera riscos para as operações aéreas, enquanto o acesso à unidade é dificultado pela falta de infraestrutura adequada.
Futuro Indefinido e Preocupações da Comunidade:
A decisão final sobre o futuro do Aeródromo de Nova Iguaçu ainda está indefinida. A comunidade local aguarda ansiosamente por uma resolução que leve em consideração o impacto social, econômico e ambiental da situação. É fundamental que as autoridades envolvidas no processo tomem decisões transparentes e responsáveis, priorizando o bem-estar da população e o desenvolvimento sustentável da região.
Decisão judicial questiona instalação de hospital em área do Aeródromo de Nova Iguaçu
Para mais informações:
Associação de Desenvolvimento Econômico e Social da Baixada Fluminense (ADESBF)
Por: Arinos Monge
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