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O principal líder do Movimento dos Trabalhadores Rurias Sem Terra, João Stédile, deve receber a Medalha do Mérito Farroupilha, a mais importante honraria da Câmara legislativa do Rio Grande do Sul.
A proposta foi feita pelo deputado Adão Pretto Filho (PT-RS), que vem de uma família de políticos ligados ao movimento.
Stédile nasceu no Rio Grande do Sul e participou da fundação do MST em 1984, na cidade de Cascavéu, Paraná. A organização tem uma forte presença na zona rural da região Sul do país.
A proposta gerau revolta na Frente Parlamentar Agropecuária, grupo de deputados federais conhecido como “Bancada Ruralista”.
O presidente da Frente, Pedro Lupion (progressistas), e o diretor de política agrícola do grupo, Alceu Moreira (MDB), assinaram uma nota com críticas à premiação:
“Esta indicação fere gravemente a integridade da honraria e o princípio constitucional do direito à propriedade, representando uma afronta ao povo gaúcho, vítima de uma onda de invasões do movimento na semana passada, no município de Pedras Altas.”
Parlamentares da Assembleia Legislativa do estado estão coletando assinaturas para tentar impedir a premiação que deve acontecer no dia 16 de dezembro.
Até hoje nenhuma proposta de entrega da medalha foi impedida pela Assembleia. Figuras polêmicas como Sérgio Moro, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro já receberam a honraria.
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