Lideranças do PT querem lançar o nome de José Dirceu à presidência do partido

Para elas, o ex-ministro seria o único nome com estofo para defender a legenda nos dois anos que faltam para as eleições presidenciais

Lideranças do PT querem lançar o nome de José Dirceu à presidência do partido

Via Mônica Bergamo

Lideranças do PT e de movimentos sindicais começam a se movimentar para lançar o nome de José Dirceu à presidência do PT. Na análise delas, o ex-ministro seria o único nome com estofo para defender a legenda nos dois anos que faltam para as eleições presidenciais, de governadores e de deputados e senadores, consideradas desafiadoras.

BRILHA UMA ESTRELA

De acordo com um parlamentar do partido, uma eventual candidatura de Dirceu correria como rastilho de pólvora, e seria apoiada pela ampla maioria da legenda. De acordo com o mesmo deputado, há duas pessoas que são adoradas pelos militantes da legenda: o ex-ministro e Gleisi Hoffmann, que deixa o comando do partido em julho de 2025. A renovação da direção do partido nas esferas municipal, estadual e federal será feita por eleição direta.

ESTRELA 2

Sindicalistas já procuraram o ex-ministro para falar sobre o assunto, e volta e meia, depois de discursar em eventos partidários, ele é abordado sobre uma possível candidatura.

ESTRELA 3

O ex-ministro, no entanto, repete que vai fazer 80 anos e não quer "de jeito nenhum" presidir a legenda, já que fez isso "a vida inteira" em décadas passadas. Entre 1995 e 2003, ele comandava o partido, sendo considerado o principal artífice da primeira eleição de Lula para presidente, em 2002.

ESTRELA 4

O nome de Dirceu também enfrentaria resistência em setores ligados ao governo. E o ex-ministro já tem candidato para o cargo: o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva —que tem também o aval de Lula.

PONTO FINAL

Em dezembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrou todos os processos contra o petista, após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes ter anulado suas condenações.

PONTO FINAL 2

Depois da decisão de Gilmar, os demais tribunais ficaram com a responsabilidade de analisar se os casos ainda poderiam ser reiniciados na Justiça. Foram julgados três processos que envolvem o ex-ministro-chefe da Casa Civil do primeiro mandato de Lula, todos sob a relatoria da ministra Daniela Teixeira.

Por Jornal da República em 14/01/2025

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