Luis Miranda detona outra bomba no Ministério da Saúde

Deputado do DEM-DF denuncia esquema de Flávio Bolsonaro, Arthur Lira e Ciro Nogueira em transporte de vacinas

Luis Miranda detona outra bomba no Ministério da Saúde

DA REDAÇÃO - O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) encaminhou à CPI da Covid uma denúncia sobre um contrato para o transporte de vacinas com a empresa VTCLog. Entre os principais alvos das novas revelações estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). A informação foi publicada pela Revista Crusoé e reproduzida pelo site O Antagonista.

De acordo com as informações encaminhadas à CPI, o dono da VTCLog, Carlos Alberto de Sá, conhecido como Carlinhos, pediu a ajuda de um amigo chamado Flávio Loureiro de Souza, que é próximo de Lira, Ciro e Flávio Bolsonaro. O objetivo era solucionar o impasse dentro do Ministério da Saúde.

A pressão política envolvendo o contrato teve início porque a gestão de Eduardo Pazuello na pasta da Saúde não queria atender aos pedidos de reajuste contratual feitos pela empresa e ameaçava rescindir o contrato. Atualmente, o general é investigado pela CPI.

O deputado Luis Miranda denunciou publicamente um esquema de irregularidades na importação de vacinas pelo governo Jair Bolsonaro. O parlamentar disse que o seu irmão Luís Ricardo Miranda, chefe de importação do Departamento de Logística da pasta da Saúde, sofria pressão dentro da pasta para agilizar a aquisição da vacina indiana Covaxin.

A compra do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Nesta quinta-feira (15), Cristiano Carvalho, vendedor da empresa Davati Medical Supply no Brasil, confirmou que houve pedido de propina para as negociações envolvendo doses da vacina Astrazeneca.

Em depoimento à CPI da Covid, no último dia 1, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati, confirmou que, segundo tratativas com o governo federal, US$ 3,50 era o valor da dose na primeira negociação sem propina. O militar afirmou que a propina só viria com um US$ 1 dólar por dose a pedido de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.

 

Por Jornal da República em 16/07/2021
Publicidade

Comentários

  • Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Notícias Relacionadas

CARTER E BRIZOLA NO RIO DE JANEIRO
08 de Janeiro de 2025

CARTER E BRIZOLA NO RIO DE JANEIRO

Prefeito de SG Capitão Nelson xinga as cidades de Maricá e Niterói
18 de Outubro de 2022

Prefeito de SG Capitão Nelson xinga as cidades de Maricá e Niterói

Deputado Fred Pacheco, Fábio Freitas (PMN-RJ) e Michel Portugal unidos por um só objetivo: fortalecer as ações do PMN São Gonçalo
26 de Agosto de 2023

Deputado Fred Pacheco, Fábio Freitas (PMN-RJ) e Michel Portugal unidos por um só objetivo: fortalecer as ações do PMN São Gonçalo

Tande Vieira oficializa pré-candidatura à prefeitura de Resende
03 de Agosto de 2024

Tande Vieira oficializa pré-candidatura à prefeitura de Resende

Aguarde..