Lula anuncia isenção de imposto de renda para quem ganha até 2 salários mínimos e promete mais mudanças

Presidente afirma cumprimento de promessa de campanha e destaca correção acima da inflação na tabela do IR

Lula anuncia isenção de imposto de renda para quem ganha até 2 salários mínimos e promete mais mudanças

  O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta terça-feira (23/1) que os brasileiros que ganham até 2 salários mínimos (R$ 2.824) estarão isentos do Imposto de Renda. O estadista ressaltou que a tabela foi corrigida "acima da inflação", cumprindo assim uma promessa de campanha.

Com o novo valor do salário mínimo estabelecido em R$ 1.412 desde o início do mês, a faixa de isenção do Imposto de Renda será de R$ 2.824. Lula destacou que, apesar do reajuste do salário mínimo, as mudanças serão implementadas para garantir que aqueles que ganham até dois salários mínimos não pagarão Imposto de Renda.

Desde maio de 2023, a faixa de isenção do IRPF já havia sido ampliada de R$ 1.903,98 para R$ 2.112, proporcionando aos brasileiros um desconto automático de R$ 528 em seus salários.

Lula reiterou seu compromisso de chegar ao final de seu mandato isentando pessoas que ganham até R$ 5 mil do Imposto de Renda, destacando a necessidade de ajustes para equilibrar as finanças. Ele também criticou a disparidade atual, onde aqueles que vivem de dividendos não pagam Imposto de Renda, enquanto os assalariados arcam com a obrigação fiscal.

"Tenho o compromisso de chegar até o final do meu mandato isentando pessoas que ganham até R$ 5 mil do IR. É um compromisso de campanha. Nesse país, quem vive de dividendos não paga Imposto de Renda e quem vive de salário paga. O Haddad sabe que temos que fazer esses reajustes. Eles são difíceis porque na hora de abrir mão de um dinheiro a gente tem que saber da onde vai pegar outro dinheiro, mas vamos fazer tudo o que prometemos", afirmou o presidente em entrevista à Rádio Bahia, conforme transcrição de 'O Globo'.

 

Fonte: urbsmagna

Por Jéssica Porto

Por Jornal da República em 24/01/2024
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