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Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), participou do ato de formalização para a implantação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia e aproveitou a oportunidade para criticar veementemente o desmonte da Petrobrás e a privatização da Eletrobrás, que, segundo ele, foram agravados desde o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Durante seu discurso, Lula expressou sua preocupação com os retrocessos dos últimos anos, afirmando que o Brasil poderia já ter se consolidado como a quinta economia do mundo se não fosse pelos obstáculos enfrentados. "Esse país precisa se dar uma chance. Esse país é muito grande para ser tratado como se fosse um país pequeno. Esse país tem um potencial extraordinário", destacou o presidente.
O líder político enfatizou sua desaprovação em relação à privatização da Eletrobrás, classificando-a como "um escárnio" e apontando para os impactos negativos no setor estratégico de energia. Ele lamentou o que aconteceu com a Petrobrás, ressaltando as consequências do desmonte da empresa estatal.
Além das críticas, Lula também mencionou a visita que faria à Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que durante 14 anos ficou paralisada. "Estou saindo aqui, vou para Recife, vou visitar a refinaria que já poderia estar refinando 260 mil barris de petróleo por dia e não está. Eu vou lá para terminar aquela refinaria", afirmou.
Com a retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima, a Petrobrás e o governo federal estimam a criação de cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos, além de um acréscimo significativo na capacidade de produção nacional de Diesel S10.
A crítica contundente de Lula às políticas adotadas nos setores energético e petrolífero evidencia a polarização persistente no cenário político brasileiro, enquanto o país busca encontrar equilíbrio e impulsionar seu desenvolvimento econômico.
Fonte: Brasil247
Por Jéssica Porto
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