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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou nesta quarta-feira (4), durante o Fórum Jota em Brasília, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posiciona como um "candidato fortíssimo" à reeleição em 2026, desde que a economia esteja em boas condições. "Todo candidato à reeleição, se a economia estiver bem situada, é fortíssimo", afirmou, segundo a Folha de S. Paulo.
Lira também analisou o cenário político para a direita, destacando Jair Bolsonaro (PL) como principal opção para o próximo pleito presidencial. O ex-presidente, no entanto, está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido a uma reunião com embaixadores na qual questionou, sem provas, a integridade do sistema eletrônico de votação antes das eleições de 2022. "Se tiver elegibilidade ou não, vamos saber no período da eleição", disse Lira, lembrando a situação enfrentada por Lula em 2018, quando foi substituído por Fernando Haddad na disputa presidencial.
Cenário de terceira via e desafios políticos
O parlamentar também comentou a escassez de alternativas para uma "terceira via" em 2026. Segundo Lira, o Brasil pode enfrentar uma repetição do cenário de polarização política observado em 2018, quando as opções fora do eixo PT-Bolsonaro tiveram pouca força para se consolidar. "Se o cenário for semelhante, as possibilidades de uma terceira via viável podem se tornar escassas", avaliou.
Reflexões sobre o futuro político
Além de analisar o panorama eleitoral, Lira falou sobre seus próprios planos políticos. Ele garantiu estar focado na sucessão de seu mandato à frente da Câmara dos Deputados e minimizou as expectativas sobre os passos que tomará após deixar o cargo. "Não crio expectativas sobre o futuro. Estou concentrado na sucessão e no trabalho atual", pontuou.
O Fórum Jota reuniu lideranças políticas e econômicas em Brasília para debater os rumos do país e as perspectivas para os próximos anos. A fala de Lira reflete os desafios que o cenário político brasileiro apresenta, com incertezas quanto à elegibilidade de Bolsonaro, à força da candidatura de Lula e à busca por alternativas que quebrem a polarização.
Fonte: Brasil247
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