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Isso torna pouco provável a ida de Edinho para a chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom), posto que ocupou no governo Dilma Rousseff (PT), no lugar do ministro Paulo Pimenta — deslocado para a autoridade federal criada para lidar com a crise no Rio Grande do Sul.
Segundo aliados de Lula, Edinho teria a missão de construir pontes para o partido disputar a eleição de 2026. Para aliados, o prefeito de Araraquara tem bom trânsito e pode articular melhor o apoio de partidos de centro-direita.
Uma das preocupações no entorno do presidente é com a sucessão de Lula. Edinho é próximo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), citado como o principal herdeiro político do petista.
Edinho chegou a ser cogitado para o cargo, no ano passado, quando o presidente sondou Gleisi Hoffmann para o Ministério da Justiça.
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Secom
Outra aposta para ocupar a vaga de Pimenta é o ex-marqueteiro de Lula Sidônio Palmeira, responsável pela campanha presidencial de 2022 e atualmente espécie de conselheiro informal de comunicação do governo.
Há quem acredite, porém, que a indicação de Laércio Portela para o lugar de Pimenta é um indicativo de que o gaúcho voltará ao cargo após passagem pelo Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Ele deve ocupar o ministério pelo menos até o fim deste ano.
O novo gabinete, de autoridade federal, foi criado com o intuito de reforçar a mensagem de que o governo não abandonou o Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes enchentes nas últimas semanas.
A ideia é que a estrutura funcione de forma similar à casa de governo em Roraima, que atende os povos indígenas que enfrentam uma crise humanitária.
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