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Nos próximos diasMacaé inte as equipes da Secretaria Municipal de Saúde de Macaé e pesquisadores do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se reunirão para analisar as informações compartilhadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) e definir os critérios para iniciar os estudos de mapeamento da nova variante da Covid-19, a Ômicron, com surgimento em regiões da África.
A estratégia é fruto da cooperação técnica mantida entre a Saúde e o NUPEM com objetivo de sequenciar dados coletados desde o início da pandemia e que ajudam a acompanhar a evolução da doença, oferecendo parâmetros para protocolos de prevenção no município já considerados de excelência a nível nacional e internacional.
“Os estudos de mapeamento de variantes da Covid-19 são importantes para a realização de pesquisas sobre a evolução da doença, além de estabelecer parâmetros importantes para protocolos preventivos que garantem resultados eficazes em Macaé”, destaca Keity Nocchi, coordenadora dos laboratórios da Média e Alta Complexidade da Secretaria de Saúde.
A estratégia de cooperação para o mapeamento da nova variante da Covid-19 seguirá os mesmos protocolos técnicos mantidos pela Saúde junto ao NUPEM, que tem origem na coleta de material biológico de pacientes atendidos pelo Hospital Público Municipal (HPM) e o Centro de Triagem do Paciente da Covid-19 (CTC), além de unidades da rede privada da Saúde, que apresentam sintomas mapeados de acordo com a identificação das novas variantes.
As amostras são direcionadas ao laboratório do Projeto Covid-19, mantido no NUPEM através da atuação de seis professores e pesquisadores, com o auxílio de cinco alunos de pós-graduação.
“Semanalmente recebemos amostras coletadas pela Saúde nas unidades que atendem a pacientes da Covid-19 e realizamos aqui no laboratório o mapeamento para identificação de variantes do vírus. A identificação precoce desses casos é fundamental para o isolamento imediato do paciente, rompendo, assim, o ciclo de contágio”, explica a professora e uma das coordenadoras do Projeto Covid-19 do NUPEM, Cíntia Monteiro de Barros.
Através desta cooperação técnica, a equipe da Saúde e do NUPEM identificaram a presença da variante P.1 da Covid-19 no município. Esses dados auxiliaram na definição de estratégias de enfrentamento à pandemia, permitindo, assim, que Macaé registre hoje o menor índice de letalidade pelo vírus no Estado do Rio de Janeiro.
“Macaé é a cidade do Estado que mais realizou testes para diagnóstico da Covid-19 e, com a cooperação do NUPEM, alcançamos resultados significativos no enfrentamento à doença, como a queda de mais de 87% no número de óbitos e a redução do índice de contágio. É prioridade para a Saúde manter essa parceria”, ressalta Liciane Furtado, Secretária Municipal de Saúde.
Eficácia de vacinas e pós-Covid
A cooperação técnica entre a Secretaria Municipal de Saúde e o NUPEM garante também a Macaé referência em um novo estudo: o mapeamento da eficácia da vacinação da população contra a Covid-19.
Através de análises realizadas com o material biológico de pessoas vacinadas nos polos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Lagomar, os pesquisadores do NUPEM já identificaram a importância de aplicação das Duas Doses para garantir a imunização contra o vírus, apontando, também, que a Dose de Reforço é necessária principalmente para a população idosa.
“O nosso Projeto parte para novas pesquisas também de pacientes pós-Covid-19 que apresentam sequelas da doença. O objetivo é identificar esses efeitos e contribuir para que o município possa propor medidas de auxílio à população”, destaca Flávia Mury, também coordenadora do projeto COVID-19 do NUPEM/UFRJ. (Da prefeitura de Macaé)
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