"Maior lutador da história", cubano ganha 4ª medalha de ouro consecutiva e dedica a Fidel

Mijaín López é o maior medalhista da história da luta greco-romana: “Estamos mostrando que nada nos vence. Eu estou apenas cumprindo com meu trabalho, com o que prometi ao sair da Praça da Revolução”

Em uma época onde a ‘mídia tradicional’ não apenas ignora o cruel bloqueio econômico de mais de 60 anos dos Estados Unidos contra o povo cubano, mas alimenta a propaganda de desestabilização contra o regime da pequena ilha, nada como um pódio olímpico contextualizar os fatos por outra ótica.

Mijaín López foi o primeiro a ganhar quatro medalhas de ouro em quatro Olimpíadas consecutivas na modalidade luta greco-romana, e cinco campeonatos mundiais, considerado o maior medalhista da história do esporte. O atleta cubano, de 38 anos, há 29 pratica o esporte, e disputou pela primeira vez uma Olímpiada em Atenas, em 2004, onde obteve a quarta colocação. 

Considerado "invencível", tanto no Rio, em 2016, como agora em Tóquio, seus adversários não puderam marcar sequer um ponto contra ele durante a luta greco-romana, na categoria de 130 kg.

"Estamos mostrando que nada nos vence. Eu estou apenas cumprindo com meu trabalho, com o que prometi ao sair da Praça da Revolução", declarou López.

Considerado o "maior lutador da história", Mijain honrou o legado do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.  "Tenho que agradecer e dedicar esse resultado ao nosso comandante invicto que foi quem se preocupou pelo esporte em Cuba. Creio que nós merecemos esse resultado graças a ele e ao esforço que a nossa Revolução fez", afirmou, logo após a final olímpica. 

 

Em uma ligação telefônica, o presidente Miguel Díaz Canel felicitou o atleta "campeão, você é uma inspiração para Cuba, é dignidade! Um cubano como você nos enche de orgulho", disse.

Mijain López, natural de Pinar del Río, começou a levantar peso ainda criança, ajudando os pais a carregar caixas de legumes, verduras e café. Iniciou no esporte aos 10 anos, sofreu uma lesão aos 13 anos e quase abandonou a luta greco-romana. No entanto, aos 17 anos foi convocado pela a seleção cubana e, cinco anos depois, representou seu país em Atenas. 

Somente nesta segunda-feira (2), Cuba conquistou seis medalhas olímpicas, totalizando 16 premiações, ficando na 19ª posição, logo depois do Brasil, no ranking das Olimpíadas de Tóquio. (Do Brasil de Fato)

 

 

Por Jornal da República em 03/08/2021
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