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A Corte Internacional de Justiça (CIJ), sediada em Haia, realiza sua primeira audiência no caso de genocídio da África do Sul contra Israel nesta quinta-feira (11). A África do Sul entrou com a ação judicial no final de dezembro, acusando Israel de genocídio em sua guerra em Gaza e buscando o fim do brutal ataque militar que matou mais de 23.000 palestinos, sendo quase 10.000 crianças, em apenas 3 meses de conflito.
A petição de 84 páginas apresentada pela África do Sul alega que Israel violou a Convenção de Genocídio de 1948. Tanto Israel quanto a África do Sul assinaram a Convenção de Genocídio das Nações Unidas. Todos os estados que assinaram a convenção têm a obrigação de não cometer genocídio e também de prevenir e punir tal ato. O tratado define genocídio como “atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”, como informado pela agência de notícias Al Jazeera.
A Organização dos Países Islâmicos (OIC), bloco que contém 57 membros, manifestou seu apoio ao caso no fim do ano passado. Também reiteram o apelo ao fim do genocídio o Ministérios das Relações Exteriores da Malásia, Turquia, Jordânia, Bolívia, Venezuela, Maldivas, Namíbia e Paquistão. A Liga Árabe, aliança com 22 membros, também afirmou aprovação ao caso sul-africano na quarta-feira (10), em conjunto com Colômbia e Brasil, que divulgaram seu apoio em comunicados de imprensa individuais na quarta-feira.
Com informações do 247.
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