Mais mulheres na política: cultura em movimento por equidade de gênero 

Mais mulheres na política: cultura em movimento por equidade de gênero 

Mulheres de diversas regiões de Niterói participaram nesta quinta-feira (23), de atividades culturais voltadas para estimular o protagonismo feminino na política

Nesta quinta-feira (23), mulheres de diversas regiões de Niterói participaram de atividades culturais com o objetivo de debater e estimular a atuação feminina nos espaços de decisão.

A ação integra a Caravana “Mais Mulheres na Política”, organizada pela Secretaria Nacional das Mulheres do Partido Comunista do Brasil. Niterói é a primeira cidade a receber a iniciativa inédita, que tem como meta promover a multiplicação de conhecimentos e estratégias para potencializar o protagonismo social e a equidade. As atividades acontecem na Universidade Federal Fluminense (UFF) no campus Gragoatá e na Praça da Cantareira.

Abrindo a programação, as convidadas participaram da “Oficina de Instagram: Primeiros passos para construir suas redes”, com a social media Vanessa Vitorino, que destacou a relevância da ação: “As mídias digitais têm um papel fundamental para formação e informação. Por isso, ações como essa possibilitam que as mulheres se aprofundem de forma assertiva ao usar as redes sociais, tendo a comunicação a seu favor, ocupando esses espaços”, disse a profissional. Segundo Vanessa, a oficina teve ainda o intuito de levar ao público informações sobre as ferramentas de acordo com as normas vigentes.

A programação contou ainda com uma Oficina do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), que teve como objetivo apresentar princípios básicos da teoria e experimentação prática do método, por meio de jogos e exercícios do arsenal e da Estética do Oprimido, além de discutir conceitos de opressão. Integrante do CTO, Eloanah Gentil falou sobre o papel da cultura na construção de um mundo menos desigual para mulheres e como o Teatro do Oprimido soma nessa luta: 

“A cultura tem um papel fundamental e estratégico contra a desigualdade, seja fortalecendo as ações culturais de base, na criação de rede ou até mesmo na abordagem de temas super sensíveis e complexos, que, por meio da cultura, conseguimos dialogar com leveza.” Segundo a artista, “O Teatro do Oprimido ajuda não só por ser uma ferramenta metodológica criada para debater o contexto de opressão, visando a transformação do mundo, como também com seus desdobramentos práticos e acompanhando o tempo real. A prova disso é que, atualmente, temos a metodologia do Teatro das Oprimidas, que é a revolução dentro da revolução.”

Às 17h, acontece uma roda de conversa com a participação de: Walkíria Nictheroy (Professora da Rede Municipal de Niterói e dirigente do PCdoB RJ), Natália Cindra (Presidente do PCdoB Niterói), Jô Moraes (Ex-Deputada Federal PCdoB-MG, integrante do Comitê Central PCdoB e do Fórum Nacional Permanente sobre a Emancipação das Mulheres - FNPEM), Jandira Feghali (Deputada Federal PCdoB-RJ) e Enfermeira Rejane (ex-Deputada Estadual PCdoB RJ).

Encerrando a programação, DJ Kora, Samba Dandara e Jade Zimbra animam as convidadas, na Praça da Cantareira, a partir das 18h.

Crédito: Michele Gomes

Por Jornal da República em 23/05/2024
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