Manuela Martins, Diretora da Neurowork, Introduz o Neurofeedback como uma Tecnologia Inovadora para Tratar Transtornos Neurológicos

Em uma entrevista exclusiva para o Última Hora, Manuela Martins, diretora da Neurowork, a principal empresa de tecnologias aplicadas à saúde e educação no Brasil, compartilhou detalhes emocionantes sobre o neurofeedback, uma revolucionária tecnologia não invasiva e não medicamentosa que está agora disponível no Brasil.

O neurofeedback visa ensinar o cérebro a autorregular seus próprios padrões de funcionamento, oferecendo uma solução promissora para uma série de transtornos neurológicos, incluindo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Manuela Martins explicou que o neurofeedback começa com um mapeamento detalhado das ondas cerebrais do paciente. A partir desses dados, protocolos de tratamento personalizados são criados para ajudar o cérebro a autorregular seus padrões de funcionamento.

Este tratamento é altamente eficaz e se baseia na neuroplasticidade, permitindo que o cérebro desenvolva novos padrões de funcionamento.

Ela usou o exemplo do TDAH para ilustrar como funciona o neurofeedback. No caso do TDAH, o cérebro muitas vezes produz um excesso de ondas cerebrais theta, que estão associadas a pensamentos criativos e intuitivos, mas também podem levar a agitação e distração.

O tratamento de neurofeedback ajuda o paciente a conscientizar-se desses padrões e a autorregular suas ondas cerebrais, melhorando assim a concentração e o foco.

O tratamento com neurofeedback é uma tecnologia brasileira acessível a todos os profissionais de saúde e educação, bem como ao público em geral. Manuela enfatizou que é uma alternativa eficaz e comprovada cientificamente para aqueles que desejam evitar medicamentos tradicionais, como a Ritalina, muitas vezes prescritos para o TDAH.

Além disso, Manuela Martins tem uma sólida formação em neuropsicopedagogia e psicologia, o que a torna uma especialista experiente na área do neurofeedback.
Ela encorajou aqueles que sofrem de transtornos neurológicos a considerar o neurofeedback como uma opção de tratamento.

O tratamento normalmente envolve cerca de 30 a 40 sessões, com duração de aproximadamente 30 minutos cada. No entanto, a duração pode variar dependendo das necessidades individuais.

Em sua mensagem final, Manuela Martins convidou todos aqueles que enfrentam desafios neurológicos a explorar o neurofeedback como uma inovadora e eficaz abordagem de tratamento. Esta tecnologia oferece uma oportunidade única de melhorar a qualidade de vida, capacitando o cérebro a funcionar de forma mais equilibrada e eficiente.

 

Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti

Por Jornal da República em 05/10/2023

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