Marcelo Reis: Biólogo e futuro veterinário dedica-se à proteção animal e reflorestamento em Tinguá

   No evento do Instituto Coalizão realizado no Golfe Olímpico, tivemos a oportunidade de conversar com Marcelo Reis, um biólogo que atua diretamente na área de Tinguá. Marcelo compartilhou conosco sua trajetória e os esforços que realiza para preservar o meio ambiente e proteger a fauna local.

"Bom dia a todos, eu sou biólogo e estou voltando a estudar, fazendo veterinária com foco na proteção animal," começou Marcelo. Ele destacou que sua decisão de ampliar sua formação veio da necessidade de lidar com o crescente número de emergências envolvendo animais, tanto domésticos quanto silvestres, em conflito com o ambiente urbano.

"Eu moro numa chácara e pensei em transformar isso numa instituição, fazer uma coisa mais profissional. Uma coisa é atender aquelas emergências, mas chega um volume que é tanta emergência que você vê a necessidade de se profissionalizar," explicou.

Marcelo detalhou as emergências que enfrenta, como animais abandonados, cães e gatos, além de animais silvestres atropelados ou feridos em conflitos com animais domésticos. "Por exemplo, um gambá ou um ouriço que foi mordido, e aí o animal precisa de cuidados veterinários," relatou.

Além disso, Marcelo já trabalha com reflorestamento e compensação ambiental por meio de sua empresa de jardinagem e paisagismo, onde produz mudas de Mata Atlântica e realiza projetos de reflorestamento e arborização urbana. "Uni as duas situações," disse ele, transformando sua casa numa chácara e integrando suas atividades profissionais e sociais.

Ao falar sobre o Golfe Olímpico, um legado olímpico e reserva ambiental, Marcelo expressou encantamento. "É a primeira vez que entro aqui e vejo toda a recuperação que deve ter sido feita com espécies nativas. Isso aqui é um abrigo para vários animais devido à urbanização ao redor," observou.

Para finalizar, Marcelo deixou um recado importante para aqueles que possam receber uma visita inesperada de um animal silvestre. "Na minha cidade de Nova Iguaçu, é importante entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, que possui um setor dedicado à fauna silvestre. Eles têm uma parceria com o estado e realocam os animais para o Centro de Triagem de Animais Silvestres em Seropédica. Até mesmo o Corpo de Bombeiros pode ser acionado, pois geralmente têm parceria com a Secretaria de Meio Ambiente," orientou.

Marcelo Reis, biólogo e futuro veterinário, destaca a importância de procurar as autoridades locais para lidar com animais silvestres, promovendo assim a proteção e o bem-estar desses seres em nosso ambiente urbano.

Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Rodrigo de Freitas
 

 

Por Jornal da República em 24/06/2024
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