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A casa foi palco de reunião onde se aventou a possibilidade de Geraldo Alckmin (então no PSDB) se tornar o vice de Lula (PT) em chapa presidencial para as eleições de 2022.
O primeiro encontro de Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (sem partido, mas a caminho do PT) para selar uma proposta de chapa para a Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024 ocorre neste sábado (13) na casa da ex-prefeita nos Jardins, na capital paulista.
O objetivo é consolidar a escolha de Marta como vice de Boulos na disputa municipal. A costura foi negociada pessoalmente pelo presidente Lula (PT).
Compõem o plano a saída de Marta da Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, oficializada na última terça-feira (9), e a refiliação da ex-prefeita ao PT, partido ao qual ela esteve associada por mais de 30 anos.
O endereço nos Jardins —assim como outros da ex-prefeita— já foi palco de encontros marcantes para a política.
A casa de Marta foi palco de reunião onde se aventou a possibilidade de Geraldo Alckmin (então no PSDB) se tornar o vice de Lula (PT) em chapa presidencial para as eleições de 2022. No dia 16 de maio de 2021, o marqueteiro Felipe Soutello propôs a ideia a Fernando Haddad (PT) durante jantar.
O evento foi organizado pelo empresário Márcio Toledo, marido de Marta Suplicy. Ela não participou da reunião.
Além de idealizar a chapa, Soutello foi o responsável pela campanha de Bruno Covas (PSDB) em 2020. Ele também foi marqueteiro de Simone Tebet (MDB) na corrida para a Presidência em 2022.
A casa de Marta foi palco de almoço para promover a aproximação de Simone Tebet e Lula depois do primeiro turno das últimas eleições.
Tebet havia ficado em terceiro lugar na disputa e seu apoio era desejado no segundo turno. No apartamento nos Jardins, Tebet se encontrou com Lula, a esposa do hoje presidente, Rosângela da Silva, a Janja, e Haddad, além de outros políticos.
O pedido para que Marta e o marido intermediassem a negociação partiu do advogado Marco Aurélio de Carvalho e do deputado federal Rui Falcão (PT-SP).
O almoço ajudou a consolidar o apoio de Tebet à chapa presidencial que se tornaria vencedora. A ex-senadora foi nomeada ministra do Planejamento no novo governo.
O encontro foi, entretanto, marcado por um constrangimento. Na ocasião, Tebet se recusou a tirar uma foto com o futuro presidente. Seu marqueteiro, Felipe Soutello, afirmou que ela não posaria na foto naquele momento por uma questão estratégica.
Com informações da Folha de S.Paulo
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