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Com candidata pontuando abaixo de Doria, o Cidadania, MDB e PSDB definiram o que pode ser a 5º ou 6º via nessa eleição
Com o PROS lançando oficialmente o fenômeno das redes sociais Pablo Maçal nesta semana, a 3º e 4º via parece que vai ser definida entre Ciro Gomes do PDT e Pablo Maçal do PROS, sobrando para Cidadania, MDB e PSDB que abandonaram Doria tentar ser a 4º, 5º ou 6º via, lançando no lugar de Doria que apareceu com 2% na última pesquisa, a Senadora Simone Tebet (MDB), que nas pesquisas disputa o 5º lugar com Sofia Manzano (PCB), André Janones (Avante) e Felipe D’Ávila (Novo), pois todos aparecem com apenas 1% cada na pesquisa.
PSDB e MDB juntos, eram os partidos que tinham além do Presidente, maioria nas Câmaras, e maior quantidade de governadores e prefeitos no Brasil, hoje estão comendo poeira e sequer conseguem lançar um candidato que agregue peso eleitoral nacionalmente.
A situação pode piorar pois André Janones (Avante) e Felipe D’Ávila (Novo) estão crescendo e os candidatos do PSDB e MDB caindo nas pesquisas.
Os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, MDB, Baleia Rossi, e Cidadania, Roberto Freire, se reuniram, para assistir à apresentação dos dados de uma pesquisa encomendada para avaliar a viabilidade eleitoral da senadora emedebista Simone Tebet, e lançaram a seguinte nota:
Vamos unir o Brasil
MDB, PSDB e Cidadania têm um encontro marcado com a sua própria história e com a história do País. É a consciência do grave momento nacional, tanto do ponto de vista político-institucional, quanto econômico-social, que guiou os três partidos nas discussões sobre uma aliança do centro democrático que pudesse oferecer às brasileiras e aos brasileiros uma alternativa à polarização.
Essa união de propósitos teve início ainda em 2019, quando as bancadas do MDB, do PSDB, do então DEM e do Cidadania lutaram para preservar a independência do Congresso Nacional diante das ameaças às instituições democráticas. Passou pelas eleições municipais de 2020 com alianças fortes – como a que elegeu Bruno Covas e Ricardo Nunes em São Paulo – e pela eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados no início de 2021.
Ao longo do ano passado, MDB, PSDB e Cidadania voltaram-se para suas bases para escolher um representante que pudesse liderar um projeto para a disputa da Presidência da República. Em novembro de 2021, o PSDB realizou suas prévias, vencidas pelo governador João Doria. Em dezembro de 2021, deixando de lado conveniências políticas locais e pessoais, os partidos e seus respectivos pré-candidatos iniciaram as discussões para a formação de uma chapa única.
O marco zero dessas conversas ocorreu em São Paulo numa reunião na qual participaram, na residência do ex-presidente Michel Temer, os presidentes Baleia Rossi, do MDB, Bruno Araújo, do PSDB, o então governador João Doria, vencedor das prévias tucanas, e o vice-governador Rodrigo Garcia.
Em fevereiro de 2022, Bruno Araújo, com conhecimento e aval do pré-candidato e de membros da Executiva, procurou novamente o presidente do MDB para que também os tucanos e o Cidadania pudessem integrar um acordo mais amplo, que incluía o recém-formado União Brasil. A partir desse momento, o resultado das prévias do PSDB estava vinculado a uma aliança mais ampla, com o nome de João Doria apresentado como representante do partido.
Essa possibilidade de acordo envolveu outros encontros, várias reuniões promovidas na residência do pré-candidato João Doria, com a presença dos partidos da aliança, e foi bastante celebrada tanto por lideranças partidárias quanto pelas já colocadas pré-candidaturas – além de Doria e Simone Tebet, e o União Brasil, até então participante do entendimento.
Nos últimos meses, os pré-candidatos externaram publicamente, em diversos momentos, a compreensão de que estávamos tratando de algo maior do que uma escolha partidária.
Durante participação em evento empresarial, no dia 23 de março, João Doria teve a oportunidade de relatar como eram conduzidas essas conversas: “Em nenhuma dessas reuniões houve qualquer colocação, de qualquer partido e de qualquer candidato no sentido de que a prerrogativa fosse seu nome ou seu partido. O mais importante é a defesa do Brasil e dos brasileiros”, disse ele.
Já em abril, na sabatina do portal UOL, o pré-candidato tucano afirmou: “Temos que ter o bom entendimento de que a prioridade é o Brasil, não nós. Eu não me priorizo e nem excluo nenhuma alternativa. A prioridade é o Brasil e os brasileiros, não é sequer meu partido, nem sequer o indivíduo”.
Na mesma linha, a senadora Simone Tebet afirmou em entrevista que é preciso “deixar os projetos pessoais porque o que interessa é o centro democrático estar no segundo turno das eleições”. No dia 16 de maio, a senadora reforçou seu posicionamento: “Estou nesse palanque de qualquer forma. Eu jogo em qualquer posição. Estou no banco de reserva, artilheira, centroavante, na defesa ou no gol. Vou estar no palanque do centro democrático por convicção de que a polarização está levando o Brasil para o abismo”.
Convictos estamos todos, portanto, de que o fundamental é que tenhamos propostas comuns para transformar o País. Propostas que deram e continuam apresentando resultados positivos em governos com a nossa participação. Estamos também convictos de que isso só pode ser feito a partir de uma aliança partidária, representada, sim, por um nome, mas sobretudo, pelo desejo de lutar por um Brasil melhor para todos os brasileiros.
MDB, PSDB e Cidadania, que retirou o nome do senador Alessandro Vieira, sempre advogaram pela unidade. Diante das ameaças e das agressões à democracia, à Constituição e às instituições, do desemprego e da inflação, da pobreza e da fome, esses três partidos não poderiam fugir à sua responsabilidade.
O Brasil terá nova uma candidatura, competitiva, para vencer, que será oficializada em breve. O povo brasileiro – e não disputas ideológicas e partidárias – estará no centro do debate político nas eleições de outubro. Para problemas reais, soluções reais.
Vamos juntos unir o País.
Baleia Rossi – Presidente do MDB
Bruno Araújo – Presidente do PSDB
Roberto Freire – Presidente do Cidadania
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