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Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 896 mortes provocadas pela Covid-19, e a média de óbitos diários foi a 892. Na sexta (11/2), o número estava em 951, o maior desde 2 de agosto do ano passado. No entanto, em comparação com o verificado há 14 dias, a taxa cresceu 66,2%, indicando tendência de aceleração.
O país também computou, neste sábado (12/2), mais 140.234 casos confirmados. A média diária de infecções pelo coronavírus está em 136.067.
Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 638.048 vidas para a doença e computou 27.425.743 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores. (Do Metrópoles)
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