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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) listou os principais golpes contra os pequenos negócios no Brasil. Um dos principais alvos são os Microempreendedores Individuais (MEIs).
Cobranças indevidas, propostas de empréstimos tentadoras e sites falsos para abertura do MEI são algumas das principais modalidades de crime aplicadas. Para se proteger, a principal dica para microempreendedores individuais (MEIs) é evitar clicar em links suspeitos e usar apenas os serviços das páginas oficiais do governo.
Cobranças indevidas, propostas de empréstimos tentadoras e sites falsos para abertura do MEI são algumas das principais modalidades de crime aplicadas
Veja os principais golpes
Sites falsos para abertura do MEI
Nessa modalidade de golpes, os criminosos criam páginas na internet que simulam o site oficial do governo para abertura do MEI. Os usuários são induzidos a pagar uma taxa falsa supostamente para se formalizar. O serviço, porém, é totalmente gratuito e está disponível no Portal do Empreendedor. Para acessá-lo, é necessário fazer login com a conta gov.br.
Boletos de cobranças indevidas
Golpistas têm criado páginas falsas que emitem boletos falsos do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), pagos mensalmente pelos MEIs para garantir benefícios previdenciários e manter os impostos em dia. Estelionatários também enviam boletos falsos por e-mail, WhatsApp e outros canais, incluindo DAS falsos e cobranças de dívidas inexistentes.
O DAS pode ser emitido diretamente no Portal do Simples Nacional ou pelo App MEI, disponível para iOS e Android. Há opções de pagamento por boleto, Pix, débito automático, entre outras.
Pedidos de retificação
Muitos golpistas também enviam e-mails pedindo que o MEI faça correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN SIMEI). A DASN é um documento em que o microempreendedor declara o valor do faturamento da empresa no ano anterior. A entrega deve ser feita até o final de maio, no Portal do Empreendedor.
Propostas tentadoras de empréstimos
Golpistas têm entrado em contato com os MEIs para oferecer supostos empréstimos e linhas de crédito, com propostas tentadoras. Esse contato costuma ser feito por e-mail, ligações telefônicas, mensagens por WhatsApp, SMS e até redes sociais. A vítima é induzida a fornecer dados pessoais. A orientação do Sebrae é não clicar em nenhum link recebido por canais não oficiais e procurar empresas e instituições financeiras consolidadas no mercado, preferencialmente pessoalmente.
Renegociação de dívidas
Estelionatários também entram em contato com MEIs para divulgar supostas condições facilitadas para renegociação de dívidas, inclusive com pagamento via Pix. Nesses casos, segundo especialistas, os MEIs não devem clicar em links recebidos ou fornecer dados pessoais.
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