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O mercado de cannabis vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Considerando isso, a Kaya Mind, primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, do cânhamo e de seus periféricos, fez uma projeção que aponta que o setor pode chegar a R$917,2 milhões em 2024.
A empresa, que possui uma metodologia própria de análise, indica que, até o final de 2022, o mercado da cannabis pode movimentar R$ 363,9 milhões. Isto é, um crescimento de 9734% em relação a 2018, que teve uma receita estimada em R$ 3,7 milhões. Além disso, o mercado deve atingir, em 2023, R$ 655,1 milhões.
Os dados fazem parte do ”Anuário da Cannabis no Brasil", lançado no dia 16 de novembro, com um material inédito sobre a regulamentação da cannabis no país e seus desdobramentos no mercado. Com mais de 15 patrocinadores e grandes apoiadores do setor, institucionais e de mídia, é o único anuário completo com dados sobre o mercado da cannabis no Brasil.
Veja abaixo:
2018 – R$ 3,7 milhões
2019 – R$ 6,3 milhões
2020 – R$ 62,2 milhões
2021 – R$ 144,3 milhões
2022 – R$ 363,9 milhões
2023 – R$ 655,1 milhões
2024 – R$ 917,2 milhões
As estimativas foram feitas com dados internos e informações setorizadas com outras empresas do segmento. É importante ressaltar que os resultados em relação ao tamanho de mercado são referentes ao setor como está hoje, ou seja, apenas com regulamentação do uso da cannabis medicinal, mas sem cultivo no país.
De acordo com a Kaya Mind, caso houvesse uma regulamentação que incluísse o uso medicinal, industrial e adulto (recreativo) da planta, haveria potencial para criar 328 mil empregos formais e informais no país. Em quatro anos, o setor geraria R$ 26,1 bilhões à economia brasileira.
Segundo Thiago Dessena Cardoso, cofundador e CIO da Kaya Mind, é um mercado que está em constante crescimento e o capital gerado poderia movimentar a economia do país em bilhões de reais. “Pelos números, podemos observar que o impacto do setor é muito grande. Uma regulamentação mais ampla garantiria que esses valores pudessem ser direcionados para políticas públicas sociais, ambientais, entre outras”, comenta.
Ainda de acordo com o executivo, ainda há pouco apoio e pressão necessárias para a aprovação de novas regulamentações envolvendo a cannabis no Brasil. “Por outro lado, vemos movimentações de países vizinhos querendo entrar ou se desenvolver no mercado da cannabis. O Brasil vem percebendo esses sinais e, eventualmente, deve acabar cedendo às mesmas mudanças”, pontua.
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