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No mesmo dia em que foi anunciado o falecimento do papa Francisco, plataformas de apostas registraram um aumento significativo no número de palpites sobre quem será o próximo líder da Igreja Católica. De acordo com a plataforma de previsões Polymarket, o valor total apostado já ultrapassou US$ 2,9 milhões (aproximadamente R$ 16,9 milhões). Até agora, o principal nome apontado como sucessor de Francisco é o do cardeal italiano Pietro Parolin, atual secretário de Estado do Vaticano.
Conhecido como “vice-papa” por ocupar o segundo posto mais alto na hierarquia da Igreja, Parolin reúne 37% das apostas, segundo dados atualizados da plataforma descentralizada, que opera com base em tecnologia blockchain.
Pietro Parolin – 37%
Luis Antonio Tagle – 26%
Péter Erdö – 8%
Peter Turkson – 7%
Pierbattista Pizzaballa – 7%
Robert Sarah – 5%
Matteo Zuppi – 5%
Raymond Burke – 3%
Mario Grech – 2%
Fridolin Ambongo Besungu – 1%
Papa Francisco e Pietro Parolin
Quem é Pietro Parolin?
Favorito nas bolsas de apostas, o italiano Pietro Parolin tem 69 anos e é considerado um nome de consenso entre alas progressistas e conservadoras da Igreja. Discreto e de fala moderada, atuou como embaixador do Vaticano na Venezuela durante o governo Hugo Chávez e foi o principal articulador da reaproximação diplomática com China e Vietnã.
Desde 2013, ocupa o cargo de secretário de Estado do Vaticano, uma função equivalente à de primeiro-ministro na estrutura eclesiástica. Essa posição, somada à sua vasta experiência diplomática, reforça seu nome como favorito para liderar a Igreja após o pontificado de Francisco.
Embora tenha mantido posições conservadoras em temas como casamento entre pessoas do mesmo sexo, Parolin é visto como conciliador. Seu nome também agrada por simbolizar um retorno do papado à Itália, após três pontífices não italianos — João Paulo II (Polônia), Bento XVI (Alemanha) e Francisco (Argentina).
Como funciona a escolha do papa
A definição do próximo pontífice ocorrerá em um conclave secreto, composto pelos cardeais com menos de 80 anos de idade. O processo não tem prazo para terminar e se mantém como uma das decisões mais restritas da hierarquia católica. Apesar das apostas e especulações, nenhum nome é garantido até que os cardeais cheguem a um consenso com ao menos dois terços dos votos.
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