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O mercado de trabalho brasileiro apresentou avanços significativos no terceiro trimestre de 2024, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE. A taxa de desocupação caiu para 6,4%, o menor índice para o período desde o início da série histórica, em 2012.
Criação de vagas impulso recuperação
Com mais de 400 mil novas vagas de emprego, especialmente nos setores da indústria e serviços, o Brasil reforça o ritmo positivo da recuperação econômica. Entre as 27 unidades da federação, sete registraram quedas expressivas sem desemprego, lideradas pela Bahia, que destruíram taxas de 11,1% para 9,7%. Outros destaques incluem Rondônia (queda de 1,2 ponto percentual), Rio de Janeiro (-1,1 pp) e Mato Grosso (-1 pp).
Estados como Alagoas, Maranhão e Piauí ainda enfrentam taxas elevadas de desocupação, mas também mostraram leve melhoria em relação a 2023.
Jovens e outras faixas etárias se beneficiam
A taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos recuou para 13,4%, o menor patamar desde 2013. A recuperação também alcançou outras faixas etárias: 25 a 39 anos (5,9%) , 40 a 59 anos (4,1%) e acima de 60 anos (3,0%).
Desafios de gênero, raça e escolaridade,
apesar da melhoria geral, persistem disparidades significativas. O desemprego entre mulheres foi de 7,7%, superior ao registrado entre homens (5,3%). Pessoas pretas e pardas continuam com taxas mais altas (7,6%) em comparação com a população branca (5%).
No campo educacional, os maiores índices foram distribuídos entre quem tem ensino médio incompleto (10,8%), seguido por aqueles com nível superior incompleto (7,2%). A menor taxa foi registrada entre pessoas com ensino superior completo (3,2%).
Informalidade e desigualdades regionais
Cerca de 38,8% da população segue trabalhando na informalidade. Os índices mais altos foram registrados no Pará (56,9%) e os menores em Santa Catarina (26,8%). A taxa de subutilização da força de trabalho também varia bastante entre os estados, com Piauí liderando (33,8%) e Santa Catarina apresentando o índice menor (5,1%).
Políticas públicas como pilar de inclusão
Os números refletem o impacto de políticas públicas voltadas para a criação de emprego e para a diminuição da desigualdade. A continuidade dessas ações será essencial para enfrentar desafios como a informalidade e as diferenças regionais e sociais, promovendo um mercado de trabalho mais inclusivo.
Enquanto o Brasil celebra os avanços, o compromisso com a geração de oportunidades e a redução das desigualdades será o caminho para consolidar esse momento de crescimento.
Fonte: Urbsmagna
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