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O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (16/11), que a dose de reforço contra a Covid-19 será ampliada a todos os adultos brasileiros, a partir dos 18 anos de idade.
A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o lançamento da campanha de Megavacinação contra a Covid.
De acordo com a pasta, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço. A única exigência é que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses.
O intervalo também foi alterado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira. O prazo anterior para receber a dose de reforço era de, no mínimo, seis meses após a segunda dose do esquema vacinal.
Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a estimativa é que 2,9 milhões recebam o reforço.
“O que norteia a dose de reforço? É a necessidade de reforçar o esquema imunológico. O que nos motivou foi colocar, primeiramente, os grupos prioritários, os mais idosos. Os primeiros a serem vacinados com as doses de reforço são os que têm a faixa etária mais elevada, mas temos outros grupos com a faixa etária mais abaixo. Então, liberamos para qualquer pessoa, depois dos cinco meses”, informou Rosana Leite de Melo, secretária Extraordinária de Atenção à Covid-19.
A expectativa do governo é de finalizar a aplicação do reforço em adultos até o mês de junho de 2022. Como base para nortear a medida, foram utilizados dados coletados em um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde à Universidade de Oxford e de pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz.
“Tudo foi feito a partir de um planejamento. Esse quantitativo de vacinas de dose de reforço nós temos, e também já estamos em tratativas [para aquisição de mais doses]”, informou a secretária.
De acordo com a pasta, a orientação é no sentindo de que o reforço seja aplicado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer. “Na falta desse imunizante, pode ser aplicada a AstraZeneca ou Janssen”, informou o órgão federal.
A medida foi tomada após a análise de resultados da pesquisa feita pela Universidade de Oxford, que mostram aumento significativo da imunidade com a adoção de um esquema heterólogo. Ou seja, com combinação de vacinas diferentes.
Idosos e imunossuprimidos
No fim de setembro, o Ministério da Saúde anunciou a dose de reforço para pessoas acima de 60 anos devido ao elevado risco de complicações e óbitos pela doença. A pasta também já havia autorizado a dose adicional para profissionais de saúde e imunossuprimidos.
De acordo com a secretária Rosana Leite, esse público conta com 21 milhões de pessoas. Dessas, 11 milhões já receberam a dose de reforço. (Do Metrópoles)
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