Ministro de Minas e Energia apoia a produção de pequenos reatores nucleares para produção de energia limpa

Ministro de Minas e Energia apoia a produção de pequenos reatores nucleares para produção de energia limpa

A fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante o Fórum de Distribuição de Qualidade para Inclusão e Transição Energética promovido pela  ABRADEE em Brasília, que afirmou a necessidade do Brasil plantar a semente para fortalecer a cadeia da produção de energia nuclear, priorizando a construção de pequenos reatores, vai de encontro ao que sempre foi defendido pelo presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Energia Nuclear, deputado Júlio Lopes (PP).

De acordo com o parlamentar, o país erra em não incluir a energia nuclear como fonte de energia limpa no projeto de lei que está tramitando no Congresso.

- O ministro foi feliz em seu pronunciamento quando defendeu o uso da energia nuclear e a construção de pequenos reatores nucleares chamados de Small Modular Reactors (SMRs), que segundo ele, seria a solução para um país com as dimensões geográficas do nosso país. Por isso vejo enorme necessidade da ampliação das atividades da Indústria Nuclear Brasileira (INB) através de um alinhamento estratégico no fortalecimento nuclear do país, para que haja o reconhecimento internacional como fornecedora de urânio - disse.

Júlio afirmou ainda que é da máxima urgência o uso da energia nuclear na produção de alimentos, na medicina e no enriquecimento do urânio para o funcionamento dos pequenos reatores nucleares citados pelo ministro de Minas e Energia. Ele lembra que o Brasil está entre os dez países com capacidade de enriquecer o urânio em 20%, além de possuir a quinta maior reserva do mundo desse mineral, não tendo nenhuma restrição para sua exploração.

- Para se ter uma ideia, só com as reservas de urânio que já temos conhecimento e que foram testadas, poderíamos ter um programa de securitização com base na exportação de cerca de aproximadamente US$ 7 bilhões em 10 anos. Vale lembrar que a mina de Santa Quitéria, no Ceará, por exemplo, vai produzir a partir de 2026 cerca de 2,3 toneladas de urânio, o que irá gerar aproximadamente US$ 400 milhões anuais em royalties - explicou.

 

Por Jornal da República em 18/04/2024
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