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Da redação, com Valor Investe - O golpe de Estado contra o governo democraticamente eleito de Dilma Rousseff segue cumprindo a risca o seu roteiro, que é o de transferir a renda dos pobres para os ricos e o que acontece na Petrobrás é um exemplo cristalino, entre tantos outros.
A parcela dos pobres no total da população brasileira vai encerrar o ano de 2022 acima do que estava há dez anos, em 2012.
Um estudo da Tendências Consultoria prevê que a participação das classes D/E no total de domicílios brasileiros deve fechar o ano em 50,7%. Isso representa recuo frente a 2021 (quando era 51,3%), mas ainda acima da metade do total e também superior aos 48,7% de 2012.
A pobreza no país tem aumentado desde o golpe que depôs a presidente Dilma Rousseff e se agravou ainda mais com o governo antissocial de Jair Bolsonaro.
As projeções de longo prazo da consultoria também apontam que levará sete anos, até 2028, para se retomar o nível observado em 2014, de 47%, o menor da série histórica do levantamento, iniciado em 1999. O estudo considera como classe D/E aqueles domicílios com renda mensal até R$ 2,9 mil, a preços de novembro de 2021. O montante considera os recursos disponíveis para toda a família. Ou seja, quanto mais numerosa ela for, menor é o valor para cada um do domicílio. O grupo reúne, portanto, pobres e também extremamente pobres, ou miseráveis, com renda mais perto do limite inferior da faixa de renda das classes D e E.
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