Moraes determinou apreensão de passaporte e armas de Bolsonaro

Ministro do STF deixou ex-presidente de extrema direita também sem o celular, que foi levado pela PF. Veja qual foi a ordem dada pelo magistrado

Moraes determinou apreensão de passaporte e armas de Bolsonaro

A equipe da Polícia Federal (PF) que cumpriu os mandados de prisão e de busca e apreensão dos envolvidos no esquema fraudulento de emissão de certificados de vacinação, incluindo aí o documento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na manhã desta quarta-feira (3), também foi ao local para apreender o passaporte do antigo mandatário de extrema direita, além de armas e munições que eventualmente fossem encontradas em sua mansão, em Brasília, e nos demais imóveis de outros envolvidos na investigação.

“(Determino) A busca e apreensão de armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, bem como de quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos, a ser realizada concomitantemente com diligências policiais previstas no artigo 6º do Código de Processo Penal”, escreveu Alexandre de Moraes na ordem despachada.

É de conhecimento público que Bolsonaro possui várias armas de fogo, uma vez que o radical fez da liberação desmedida de armamento sua principal bandeira de campanha e de governo. No entanto, a Polícia Federal não confirmou se essas armas foram recolhidas pelos agentes da operação, conforme determinação judicial. No caso do passaporte, o documento teria sido apreendido, embora a informação não seja oficial.

A Operação Venire, cujo nome faz referência a um princípio dos direitos Civil e Internacional, desencadeada nesta manhã, prendeu seis pessoas e apreendeu inúmeros pertences, objetos e aparelhos eletrônicos de outros investigados, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua esposa, Michelle. Ambos ficaram sem o telefone celular.

As figuras mais expressivas que foram colocadas atrás das grades foram o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro durante seu mandato, e que seria o cérebro do esquema fraudulento, e os ex-guarda-costas do então presidente, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro.

 

Por Jornal da República em 03/05/2023
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