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DA REDAÇÃO - Um dos principais responsáveis pela erosão da institucionalidade nacional, do sistema político e da economia, principalmente pela destruição da cadeia de óleo e gás e do desaparecimento da engenharia nacional que disputava obras em todo o mundo, o ex-juiz Sergio Moro, considerado suspeito pelo STF, reapareceu na imprensa reafirmando sua face fascista.
Moro escreveu artigo para a revista lavajatista Crusoé, de extrema direita, no qual defende a adoção pelo Brasil de um sistema de nomeação para o Judiciário no qual o país abriria mão de sua soberania. Na proposta do ex-juiz, seria um processo sob controle da “comunidade internacional”, alcunha usada por Moro e Bolsonaro para denominar, na verdade, os Estados Unidos.
Ao apresentar um resumo do artigo, Moro explicou que deseja “a criação de cortes especializadas como uma resposta à grande corrupção. A experiência ucraniana, após a revolução de 2013/2014, é bem interessante. A seleção de juízes com apoio da comunidade internacional é inovadora e saudável”.
A Ucrânia foi um dos inúmeros países, assim como o Brasil, que passaram por “revoluções coloridas” que nada mais eram movimentos de insurgência popular provocados por agentes externos para desestabilizar regimes, enfraquecer as instituições, erodir o sistema político e fragilizar a economia para que empresas de países imperialistas se apropriem das riquezas locais e conduzam a política e economia, colocando governantes locais subservientes ao capital internacional.
O efeito concreto do tipo de operação defendida por Sérgio Moro são governos de perfil fascista, populista e vassalo, exatamente como o Brasil sob o presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro (Sem Partido).
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