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Empresário que investiu no desenvolvimento do bairro da Zona Oeste faleceu neste sábado (10/08)
17/05/14 Carlos Carvalho no Parque dos Atletas, Ilha Pura, Barra da Tijuca. Foto: Selmy Yassuda
Morreu neste sábado (10/08), aos 100 anos de idade, o empresário Carlos Fernando de Carvalho, fundador da construtora Carvalho Hosken, empresa do ramo imobiliário responsável por inúmeros projetos na cidade, principalmente na Barra da Tijuca. O comunicado do falecimento do executivo foi feito pela página da Carvalho Hosken nas redes sociais.
Carlos Fernando de Carvalho já foi chamado de ‘o dono da Barra da Tijuca’ pelos seus investimentos na região e no desenvolvimento de bairros planejados, como Península, Rio2, Ilha Pura, Cidade Jardim e Centro Metropolitano, além de outros empreendimentos na cidade. Quem assume o império da família, é o seu filho Carlos Felipe de Carvalho, CEO da companhia.
Para se ter um ideia, todos os bairros planejados da Carvalho Hosken contam com empreendimentos de grande porte, obras de arte, ações sustentáveis, associações de moradores independentes e melhorias urbanas realizadas em parceria com entidades governamentais.
Carlos Carvalho e a Barra da Tijuca
Nascido em Jacarepaguá, em 1924, Carlos Carvalho, começou a empreender na construção civil ainda nos anos 1960, nos arredores de Brasília. A cidade acabara de ser criada como nova capital federal, e a região vivia um boom imobiliário.
Posteriormente, Carvalho apostou na construção de condomínios de alto padrão do Rio no Leblon, que se consolidava como um dos bairros mais exclusivos da capital fluminense. Enquanto isso, nos anos 1970, juntou terrenos em uma região praticamente inabitada da cidade, a Barra da Tijuca. O empresário acumulou cerca de 10 milhões de metros quadrados na região, que duas décadas depois se tornaria o principal vetor da expansão urbana da cidade.
A Barra recebeu grande parte do investimento para as Olimpíadas de 2016, quando Carvalho apareceu pela primeira vez na lista de bilionários da Bloomberg, com fortuna líquida estimada à época em US$ 4,2 bilhões.
Com informações Diario do Rio
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