Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
O inquérito em que Marcello Crivella (Republicanos), deputado federal e ex-prefeito do Rio, e outras sete pessoas são acusados de não declararem dinheiro usado na campanha à prefeitura, em 2016, foi apresentado à Justiça fluminense pelo Ministério Público Eleitoral. Somados, os recursos desviados chegam a um milhão de reais.
Segundo a denúncia, apresentada na terça-feira, 10, pela promotoria, a prestação de contas omitiu declarações de gastos que seriam fruto de um esquema de cobrança de subornos arquitetado dentro da Riotur, uma autarquia do município. O órgão era comandado por Rafael Alves, pessoa próxima do ex-prefeito que responde a um processo criminal, acusado de montar um verdadeiro “Quartel General da Propina” na prefeitura que favorecia empresas em licitações públicas em troca de dinheiro.
O caso já havia levado à prisão de Crivella, em 2020, uma semana antes dele deixar a prefeitura. No entanto, depois de 24h na cadeia, ele foi mandado para prisão domiciliar e, em seguida, teve a medida revogada pelo ministro do STF Gilmar Mendes, dois meses depois. O magistrado entendeu que a Justiça Eleitoral é quem deveria julgar o processo.
“Causa-nos estranheza o oferecimento dessa denúncia, tendo em vista que o próprio Ministério Público Eleitoral, com anuência da 2ª Câmara Revisora do Ministério Público Federal, foi categórico ao afirmar que não havia justa causa para a deflagração de ação penal, oportunidade em que promoveu o arquivamento do conjunto de informações. Creio que o juíz eleitoral rejeitará a denúncia”, alega a assessoria do ex-prefeito, por meio de nota.
Fonte: Isto é
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!