MPE defende cassação de Carla Zambelli por desinformação nas eleições de 2022

MPE defende cassação de Carla Zambelli por desinformação nas eleições de 2022

  O Ministério Público Eleitoral (MPE) se posicionou favorável à cassação e inelegibilidade por oito anos da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), em parecer defendido pelo procurador Paulo Taubemblatt, da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP). A ação judicial, movida por sua colega Sâmia Bomfim (PSOL-SP), tem como base a disseminação de notícias falsas durante as eleições presidenciais de 2022, que resultaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com Taubemblatt, as postagens feitas por Zambelli nas redes sociais visavam descredibilizar o sistema de justiça eleitoral brasileiro, colocando em xeque a lisura das urnas eletrônicas e das instituições democráticas do país. O parecer descreve as atitudes da deputada como um ataque direto aos fundamentos democráticos, agravando a polarização e a insatisfação por parte dos candidatos.

Entre as notícias falsas divulgadas por Zambelli, destaca-se uma acusação infundada de que as urnas estariam sendo abertas e fraudadas em um sindicato ligado ao Partido dos Trabalhadores, em Itapeva, São Paulo. Esse conteúdo foi amplamente compartilhado durante o pleito e é citado na ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) movida por Bomfim.

O parecer técnico do PRE-SP aponta que a propagação dessas desinformações teve um impacto direto no aumento da animosidade política, que culminou nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Segundo Taubemblatt, as postagens de Zambelli realizaram um ambiente de desconfiança, prejudicando a pacificação social após o término das eleições.

Sâmia Bomfim, ao ingressar com

O Ministério Público Eleitoral (MPE) se posicionou favorável à cassação e inelegibilidade por oito anos da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), em parecer defendido pelo procurador Paulo Taubemblatt, da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP). A ação judicial, movida por sua colega Sâmia Bomfim (PSOL-SP), tem como base a disseminação de notícias falsas durante as eleições presidenciais de 2022, que resultaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com Taubemblatt, as postagens feitas por Zambelli nas redes sociais visavam descredibilizar o sistema de justiça eleitoral brasileiro, colocando em xeque a lisura das urnas eletrônicas e das instituições democráticas do país. O parecer descreve as atitudes da deputada como um ataque direto aos fundamentos democráticos, agravando a polarização e a insatisfação por parte dos candidatos.

Entre as notícias falsas divulgadas por Zambelli, destaca-se uma acusação infundada de que as urnas estariam sendo abertas e fraudadas em um sindicato ligado ao Partido dos Trabalhadores, em Itapeva, São Paulo. Esse conteúdo foi amplamente compartilhado durante o pleito e é citado na ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) movida por Bomfim.

O parecer técnico do PRE-SP aponta que a propagação dessas desinformações teve um impacto direto no aumento da animosidade política, que culminou nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Segundo Taubemblatt, as postagens de Zambelli realizaram um ambiente de desconfiança, prejudicando a pacificação social após o término das eleições.

Sâmia Bomfim, ao ingressar com a petição, argumentou que Zambelli fazia parte de um “ecossistema de desinformação” coordenado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível. A ação pede, além da cassação, que Zambelli fique inelegível por oito anos, como indenização pelos danos à democracia e à integridade do processo eleitoral.

O caso ainda segue em julgamento, mas o parecer do MPE fortalece o movimento que busca responsabilizar Zambelli por sua atuação nas eleições.

a petição, argumentou que Zambelli fazia parte de um “ecossistema de desinformação” coordenado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível. A ação pede, além da cassação, que Zambelli fique inelegível por oito anos, como indenização pelos danos à democracia e à integridade do processo eleitoral.

O caso ainda segue em julgamento, mas o parecer do MPE fortalece o movimento que busca responsabilizar Zambelli por sua atuação nas eleições.

 

Fonte: urbsmagna

Por Jornal da República em 15/09/2024
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