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Elon Musk poderá ser uma “pedra no sapato” de ONGS pró-direito ao aborto norte-americanas. Quando Donald Trump assumir o segundo mandato, o empresário vai chefiar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). A agência será focada na redução de gastos públicos.
Entre as atribuições da secretaria estão os pagamentos de quase R$ 300 milhões para grupos como a Planned Parenthood, que somente em 2023 realizou 392.715 abortos pagos. Grande parte, com dinheiro público.
Em números absolutos, é o equivalente a:
O que é a Planned Parenthood?
A Planned Parenthood se intitula uma agência de “cuidados com a saúde reprodutiva” e é responsável por cerca de 40% dos abortos no país, de acordo com informações do portal Live Action News.
Parte de seu orçamento vem de repasses do governo americano por meio da Lei de Serviços de Planejamento Familiar e Pesquisa Populacional, assinada por Nixon em 1970.
Através dessa lei foi criado, via emenda, o Escritório de Assuntos Populacionais (OPA) Departamento de Saúde, Educação e Bem-Estar. Este órgão tem duas funções principais:
O OPA trabalha diretamente com organizações públicas e sem fins lucrativos, fechando contratos com clínicas para que as mesmas “forneçam serviços voluntários de planejamento familiar”. Um deles é o aborto.
Com a entrada de Musk, a parceria da ONG com o governo pode ser revista.
A lucrativa máquina de abortos
O Live Action News informou que, somente em 2023, a Planned Parenthood recebeu quase US$700 milhões dos cofres públicos para funcionar.
O valor é 4% maior que em 2022 e 245% maior que em 2000, quando a empresa recebeu US$ US$202,7 milhões em dinheiro público.
Desde 2000, foram mais de 7,1 milhões de abortos, muitos pagos por quase US$10,7 bilhões em dinheiro de impostos.
A instuição também enfrenta denúncias de discriminação, retaliação, abuso e racismo por parte de ex-funcionários.
Mulheres enganadas, abusos, tráfico de bebês e higiene precária
Ao longo dos anos, a Planned Parenthood tem enfrentado várias uma série de acusações. O Live Action News aponta que algumas delas são:
Além disso, ex-gerentes afirmaram que as pacientes da clínica eram “tratadas como gado” e que a instituição ajudava menores de idade a viajar entre estados para abortar.
Outra polêmica foram acusações de abusos sexuais cometidos por ex-colaboradores da instituição.
Descaso com a saúde das mulheres
Outra queixa contra a instituição é a falta de higiene. Ainda de acordo com a Live Action, um processo movido contra a Planned Parenthood do Sul da Nova Inglaterra, acusa a empresa de diagnosticar erroneamente um aborto espontâneo.
Com isso, um feto do sexo masculino de 22 semanas de vida foi abortado. Outros casos judicializados são:
Tráfico do corpo de bebês
Em 2015, a Planned Parenthood foi alvo de uma investigação secreta do Centro para o Progresso Médico (CMP), que denunciou a conexão entre funcionários da instituição e tráfico de partes do corpo de fetos abortados.
A prática é proibida por uma lei federal.
Os investigadores pró-vida David Daleiden e Sandra Merritt, do CMP, inflitraram-se na empresa por dois anos para expor a situação.
Através de entrevistas com ex-funcionários e gravações dentro das clínicas, descobriram que a Planned Parenthood:
A forma como médicos descreviam como faziam os abortos também chamou a atenção.
Um vídeo autenticado por perícia forense mostra a diretora médica da Planned Parenthood, Dra. Deborah Nucatola, descrevendo o método de aborto adotado pela instituição
Ela explicou como “esmagava estrategicamente” o abdômen do feto para preservar seus órgãos e assim poder vendê-los depois. A conversa aconteceu em um tom considerado “jocoso” enquanto ela comia calmamente uma salada.
David Daleiden, Sandra Merritt e o Centro para o Progresso Médico (CPM) foram processados, sob alegação de manipulação das gravações.
Em sua defesa, disseram ter utilizado técnicas do jornalismo investigativo. A tese foi confirmada por um parecer do Comitê de Repórteres dos EUA.
Mesmo assim, Daleiden, Merritt e o CPM foram condenados a pagar milhões à Planned Parenthood.
Tempos depois, funcionários admitiram, sob juramento, que de fato venderam ou tentaram vender partes do corpo de crianças abortadas.
Já Cecile Richards, ex-presidente da empresa, pediu desculpas pelo “tom” usado por Nucatola.
Omissão de abusos sexuais contra crianças e adolescentes
Outra investigação da série documental Aiding Abusers, da Live Action, sobre as operações da Planned Parenthood descobriu o encobrimento de abusos e ajuda a traficantes sexuais.
De acordo com o documento da Live Action provas incluem:
No dossiê consta a entrevista de uma ex-gerente da organização, na qual ela nega que os funcionários eram treinados para identificar e relatar abusos.
Em vez disso, a equipe era instruída a identificar jornalistas infiltrados e possíveis gravações durante consultas.
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