Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Três das maiores empresas de aluguel de jatinhos do Brasil, Flapper, Líder e TAM Aviação Executiva, estão começando a negar pedidos feitos por milionários para viagens até o fim de 2021. Enquanto isso, quase 20 milhões de brasileiros passam 24 horas ou mais sem comida em alguns dias e 24,5 milhões não têm certeza de como se alimentarão no dia a dia, segundo dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). É o retrato do Brasil do governo Jair Bolsonaro.
Milionários nervosos pressionam funcionários de empresas de aviação executiva em busca de jatinho no fim do ano, informa a Folha de S.Paulo; no Natal e Réveillon, mais da metade (55%) dos brasileiros apertam as mãos em aflição porque sofrem algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve).
"Somos uma empresa de táxi aéreo e, em geral, conseguimos organizar um voo em 40 minutos", diz Junia Hermont, principal executiva de operações da Líder Táxi Aéreo, empresa fundada em 1958. "Mas, desde o mês passado, estamos tendo que negar pedidos de viagens feitos sem antecedência", diz ela, que viu a demanda crescer 15% este ano.
O valor para os milionários muda de acordo com o modelo da aeronave. Um voo ida e volta de Belo Horizonte para São Paulo, por exemplo, em um King Air C90GT, custa cerca de R$ 24 mil. O mesmo trajeto em um HondaJet sai por R$ 30 mil e, em um Hawker 800XP, ultrapassa os R$ 38 mil. Uma refeição pode ser feita por até menos de R$ 5.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!