Nobel da Paz: Lula aparece entre cotados nas casas de apostas, maioria dos países da UE pede

Presidente brasileiro aparece em lista feita por casas de aposta ao lado de figuras como Zelensky e até Donald Trump

Nobel da Paz: Lula aparece entre cotados nas casas de apostas, maioria dos países da UE pede

Com uma odd de 26 para 1, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece entre as lideranças globais cotadas por casas de aposta da União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido para receber o Nobel da Paz, prêmio concedido todos os anos pela Fundação Nobel, da Noruega. Isso significa que o apostador ganhará R$ 26 para cada R$ 1 apostado no brasileiro, caso ele seja o agraciado com a honraria.

O nome que aparece como mais cotado para o prêmio é o do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski. O político ucraniano ganhou relevância no último ano desde que seu país foi invadido por tropas russas. As casas de aposta estão pagando um prêmio de 3.2 aos apostadores.

Em segundo lugar está o ativista Alexei Navalny, opositor do presidente russo Vladimir Putin, que está preso desde 2021 acusado pelo governo da Rússia de terrorismo e financiamento de atividades extremistas. A odd oferecida pelas casas de aposta no caso do russo é de 8.6.

Empatado com Navalny está o economista Ilham Tohti, de 54 anos, e origem urgur, nascido na China. Ele cumpre pena de prisão perpétua desde 2014 por oposição ao governo central chinês. Tohti ficou conhecido internacionalmente pela atuação em defesa dos uigures, um povo túquico que vive em regiões da Ásia Central, principalmente na província chinesa de Xinjiang, no Noroeste do país e que é perseguido pelo Partido Comunista Chinês.

Também aparecem na lista a Organização Mundial de Saúde (odd 10), a ativista ambiental sueca Gretha Thunberg (odd 12.50), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (odd 15), o Papa Francisco (odd 22), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan (odd 30), Elon Musk (odd 48) e Donald Trump (odd 85).

Veja a lista completa:

  • Volodymyr Zelensky (presidente da Ucrânia): odd 3.2

  • Alexei Navalny (ativista russo): odd 8.6

  • Ilham Totti (ativista uigur): odd 8.6

  • Sviatlana Tsikhanouskaya (ativista bielorrussa): odd 8.6

  • Tribunal Internacional de Justiça: odd 9.6

  • Organização Mundial de Saúde (OMS): odd 10

  • Greta Thunberg (ativista ambiental sueca): odd 12.5

  • Tribunal Europeu de Direitos Humanos: odd 13.5

  • Vladimir Kara-Murza (político russo de oposição a Putin): odd 13.5

  • Joe Biden (presidente dos EUA): odd 15

  • David Attenborough (naturalista britânico): odd 16

  • Grupo de Análise de Dados para os Direitos Humanos: odd 16

  • Juan Carlos Jintiach (liderança indígena equatoriano): odd 16

  • Narges Mohammaddi (ativista iraniana): odd 16

  • Kyaw Moe Tun (diplomata de Myanmar): odd 18.5

  • Mahbouba Seraj (jornalista e ativista afegã): odd 18.5

  • Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): odd 18.5

  • Vanessa Nakate (ativista ambiental ugandense): odd 18.5

  • Victoria Tauli-Corpuz (ativista indígena filipina): odd 18.5

  • Agnes Chow (ativista política de Hong Kong): odd 22

  • Jens Stoltenberg (secretário-geral da OTAN): odd 22

  • Papa Francisco (sumo pontífice da Igreja Católica): odd 22

  • Luiz Inácio Lula da Silva (presidente do Brasil): odd 26

  • Nathan Law (ativista político de Hong Kong): odd 26

  • Recep Tayyip Erdogan (presidente da Turquia): odd 30

  • Julian Assange (ativista australiano): odd 38

  • Jacinda Ardern (ex-premiê da Nova Zelândia): odd 44

  • Noam Chomsky (filósofo norte-americano: odd 44

  • Elon Musk (bilionário dono da Tesla e do X): odd 48

  • Donald Trump (ex-presidente dos EUA): odd 85

Informação do chefe de política externa da União Europeia

Vinte e seis dos 27 países da União Europeia pedem "uma pausa humanitária imediata que leve a um cessar-fogo sustentável" em Gaza, disse o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, a repórteres nesta segunda-feira.

Borrell acrescentou que os 26 países concordaram em "exigir uma pausa humanitária imediata que leve a um cessar-fogo sustentável, à libertação incondicional dos reféns e à prestação de assistência humanitária".

Borrell não disse qual país da UE não concordou com a declaração, mas diplomatas afirmam que a Hungria bloqueou uma declaração semelhante há alguns dias.

Por Jornal da República em 19/02/2024
Aguarde..