Noite de Gala no Palácio Tiradentes: Alerj Homenageia Cláudio Magnavita e os 123 Anos do Correio da Manhã

Exposição "O Registro Factual da História" Exibe Primeiras Páginas Emblemáticas do Jornal no Palácio Tiradentes

Noite de Gala no Palácio Tiradentes: Alerj Homenageia Cláudio Magnavita e os 123 Anos do Correio da Manhã

Alerj Reconhece Importância do Jornalismo com Homenagens a Cláudio Magnavita e ao Correio da Manhã

Nesta quinta-feira, 20 de junho, o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi palco de duas importantes celebrações para o jornalismo fluminense. Como diria o saudoso Roberto Marinho, fundador do Grupo Globo, "o jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter".

Em primeiro lugar, o jornalista Cláudio Magnavita recebeu a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria concedida pela Alerj. Magnavita, com sua trajetória dedicada à informação e à defesa da liberdade de imprensa, é um símbolo da luta por um jornalismo ético e comprometido com a verdade. Como disse o escritor Albert Camus, "a imprensa livre pode ser boa ou má, mas, sem liberdade, a imprensa nunca será outra coisa senão má".

Logo após a solenidade, foi inaugurada a exposição "O Registro Factual da História", que celebra os 123 anos do Correio da Manhã, um dos jornais mais influentes da história do Rio de Janeiro.

A mostra reúne as primeiras páginas emblemáticas do periódico, que testemunhou e registrou momentos cruciais da história fluminense e brasileira. Afinal, como dizia o jornalista Millôr Fernandes, "a imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça".

O presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar, foi o anfitrião desses dois eventos que reuniu o mundo político fluminense. Parlamentares, prefeitos, dirigentes empresariais e formadores de opinião, evidenciando a importância dessas homenagens para a sociedade do Rio de Janeiro. Como disse o poeta Mário Quintana, "a liberdade é como a manhã. Algumas pessoas esperam por ela, mas há quem se levante e caminhe na sua direção".

Essas celebrações reforçam o papel essencial do jornalismo na construção e na defesa da democracia. Como afirmou o jornalista Vladimir Herzog, "o jornalista é, antes de tudo, um cidadão. E, como tal, deve lutar para que a sociedade seja justa e humana".

*Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ

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Por Jornal da República em 21/06/2024
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