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Com a chegada do verão e a alta demanda para o mercado de turismo, a adaptação de negócios para uma recepção mais ampla vem sendo estabelecida.
Segundo a Receita Federal, o número de empresas que atuam com cripto no país teve um aumento exponencial, ultrapassando a marca de 92 mil instituições.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), prevê um faturamento de R$155,87 bilhões para o setor, aproveitando um ótimo final de ano e a previsão positiva para 2024, os investimentos em cripto são ótimos aliados para a movimentação da engrenagem desse setor.
Desse modo, o nomadismo digital – considerado uma tendência mundial de comportamento e com projeção de crescimento para 1 bilhão em 2035 –, são alvos de iniciativas institucionais como no Rio de Janeiro, que possui um programa especial para atrair esse tipo de turismo, recepcionando esses trabalhadores com vantagens e benefícios, aproveitando para fomentar a economia local.
“Na gestão de pessoas e no planejamento estratégico de crescimento da CryptoMarket, descobrimos que ter funcionários nômades digitais era crucial nesse setor, possibilitando o acesso à alguns benefícios, como o acesso a mercados globais, possibilidade de brindar um suporte 24/7 sem turnos exaustivos para a equipe, devido a diferença de hora entre alguns países e a conectividade com o mercado de cada região, nos deixando mais próximos ao comportamentos dos usuários de cada país, além das regulamentações e um entendimento mais profundo de como funciona cada mercado.
Sem contar que os custos operacionais podem ser reduzidos e também existe uma flexibilidade para dimensionar a equipe de acordo com a demanda.” comentou Denise Cinelli, country manager no Brasil.
Em janeiro de 2022, o Conselho Nacional de Imigração (CNIG), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, regulamentou a entrada de nômades digitais no país por meio da concessão de visto para esses profissionais que escolhem o Brasil para residir e exercer sua profissão de maneira remota para empresas sediadas no exterior.
Essa tendência ganhou força por vários fatores, como a busca por qualidade de vida, custo de vida variável, flexibilidade no trabalho e principalmente a possibilidade de trabalhar para empresas de outros países, que pagam em dólares, aumentando assim o ingresso desses trabalhadores.
Por outro lado, isso gerou um crescimento acelerado de startups, que com a globalização desse modelo de trabalho, conseguiram acessar a profissionais excelentes, sem a restrição de barreiras geográficas.
“E o interessante é que, tanto as empresas, quanto os profissionais, entenderam que a melhor maneira de realizar o pagamento do salário desses trabalhadores era em criptomoedas. Facilita a transação em termos de agilidade, segurança e custos, já que dessa forma é muito mais econômico do que pelos meios tradicionais de envio.
E além disso promove a inclusão financeira desse trabalhador que muitas vezes não está estabelecido ainda no local e não possui acesso ao sistema financeiro regional por não contar com a documentação necessária”, explica Cinelli.
A maior plataforma de criptomoedas da América Latina hoje possui mais de 50 funcionários que estão divididos entre Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Peru, Irlanda, Venezuela, Espanha e não se importa com a localização do funcionário como um requisito para contratação ou permanência na empresa.
Liberdade de ir e vir, globalização e crescimento para as empresas, menos custos operacionais e quebra de barreiras é o que proporciona o nomadismo digital, que já é uma realidade e uma tendência a ser cada vez mais adotada por trabalhadores ao redor do mundo, assim como a adoção das criptomoedas.
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