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O município de Belford Roxo, que outrora era distrito de Nova Iguaçu, como algumas outras cidades da Baixada Fluminense, completa neste domingo 32 anos. Mas, afinal, de onde vem este nome curioso?
O município nasceu na velha Fazenda do Brejo, local onde havia, no início do século XVII, um engenho de açúcar. No Rio Sarapuí, que hoje faz a fronteira do município ao Sul, havia em 1720 um porto que fazia o transporte de mercadorias entre a Corte e as fazendas. Com o movimento das marés, o rio transbordava, o que transformava o cenário local em mangues e brejos.
Daí vem o nome da fazenda, que seria vendida em 1843 ao Comendador Manoel José Coelho da Rocjha tornando a região conhecida como “Brejo”. Em 1843, o Visconde de Barbacena vendeu a Fazenda ao Comendador Manoel José Coelho da Rocha.
Pois, bem! em 1888, a Baixada Fluminense sofreu com uma de suas piores e mais longas estiagens. A corte, desesperada com a situação, convocou engenheiros para criarem soluções de canalização de água, afim de abastecer a sede do Império.
O projeto do escritório do Engenheiro Paulo de Frontin venceu a disputa e foi o escolhido. Sua missão era levar em seis dias 15 milhões de litros d’água parra a corte. O episódio ficou conhecido como “Milagre das Águas”. Na equipe de Paulo de Frontin estava Raymundo Teixeira Belford Roxo, Inspetor Geral de Obras Públicas nascido no Maranhão.
Vem daí, portanto, o nome da cidade que celebra 32 anos nesta data. Depois de se chamar Santo Antônio de Jacutinga, ipueras e Calhamaço Brejo, o município foi batizado com o nome de Belford Roxo para homenagear o integrante da equipe de Paulo de Frontin, responsável por um dos projetos de captação de água mais famosos do nosso país. Belford Roxo era distrito de Nova Iguaçu até 3 de abril de 1990, quando foi elevado à categoria de município pela Lei Estadual n.º 1.640.
Via conexão fluminense
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