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O episódio de agressão ao candidato a vereador Leonel da Esquerda (PT) pode causar graves escoriações à candidatura de Rodrigo Amorim (União) à Prefeitura do Rio. Isso porque oito partidos já assinaram o pedido conjunto para entrar com um pedido de impugnação da candidatura de Amorim.
Além de cinco legendas da coligação “É o Rio Seguindo em Frente”, do prefeito Eduardo Paes (PSD), também aderiram o MDB, que apoia Alexandre Ramagem (PL); Cidadania, que está com Marcelo Queiroz (PP) e o PSOL, do candidato de Tarcísio Motta.
O movimento é encabeçado pelo presidente do diretório estadual do PT, João Maurício, e conta com a adesão de cinco dos 12 partidos da coligação de Paes: PSD, PT, PDT, PSB, PC do B e PV. Mas a tendência é de que todas as lelegndas engrossem o pedido de impugnação da candidatura de Amorim.
João Maurício, presidente estadual do PT
João Maurício pretende ainda pedir que o TRE corra para votar os embargos no caso que envolve a vereadora de Niterói Benny Briolly, onde Rodrigo Amorim foi condenado por violência política de gênero e conseguiu a suspensão da decisão por causa dos embargos. Com isso, João Maurício espera que o candidato passe a figurar como impugnado.
O documento
Com o título de “Carta aberta em defesa da democracia e contra a violência na política”, o documento ressalta que desde o fim do regime militar, as eleições se tornaram mais livres e democráticas, fazendo com que o Brasil seja reconhecido como uma das maiores democracias do mundo. No entanto, nos últimos anos, segundo a carta, a violência tem sido uma arma utilizada por extremistas de direita.
“Na última semana, várias campanhas foram vítimas de agressões, culminando com a violência sofrida pelo candidato Leonel Querino no domingo, agredido pelo candidato a prefeito Rodrigo Amorim e seus assessores”, diz um trecho do documento.
A carta também lembra outros episódios violentos protagonizados por Rodrigo Amorim.
“Rodrigo Amorim possui reiterado comportamento relacionado à violência política em sua trajetória na vida pública”, segue o texto, lembrando o episódio da quebra da placa da vereadora Marielle Franco.
Com informações Agenda do Poder
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