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Empresário com mais de 1 milhão de seguidores no Youtube, neste dia do trabalhador - 1º de maio, lançou sua pré-candidatura à presidente, pelo PRÓS - Partido Republicano da Ordem Social, e se projeta como candidato da 3ª via, como alternativa para eleitores que não agradam dos candidatos da polarização Bolsonaro ou Lula.
O bilionário Pablo Marçal ignora todos os pilares do marketing político e se alicerça no êxito de seus gatilhos e suas estratégias de venda multiplataforma e seus valores religiosos para alçar voos maiores.
O lançamento de sua pré-candidatura foi na semana passada e reuniu milhares de pessoas num estádio em São Paulo para expor suas ideias e seu propósito, ferramentas de seu “governalismo”.
O exdrúxulo evento misturou a forma de culto religioso com muita gritaria, onde o pré-candidato mandava seus corregionários, repetir palavras de ordem e mantras chatos e démodé a todo momento, como se política fosse uma "sessão de descarrego", usando métodos de gatilhos e lavagem cerebral que ele mesmo ensina em seus cursos.
Como se estivesse sendo ameaçado, discursou no meio de dois seguranças sérios de óculos escuros, estilo filmes americanos, contava foclóricas histórias de heróis, e de como o Brasil ia "destravar" e todos seriam heróis, mas esses discursos de auto ajuda não convence os brasileiros mais politizados, pois pouco falou da realidade e de como será governar em harmonia sem seu partido ter maioria e com a câmara de deputados e o judiciário no seu pé, fazendo o contra peso.
Até o momento, nenhum instituto de pesquisa incluiu o nome de Pablo Marçal na lista de candidatos a ser medido. Caso aconteça, olha, a partida do rapaz pode surpreender muita gente.
Marçal planeja 1.000 lives, acha que, quanto mais haters, melhor, e põe na rua sua fábrica de frases e metáforas para esquentar seus soldados – 400.000 alunos, ele lembra. Há ali o coach dos coaches em ação, e para aqueles que acham que isso não funciona, basta olhar que os atos de 1º de maio de Bolsonaro com a máquina estatal e dos petista convocados por todas entidades de base da esquerda (partidos, movimentos e sindicatos), ficaram meio esvaziados, enquanto ele sozinho só com suas redes encheu as arquibancadas de um estádio.
Pablo Marçal, aposta na rejeição dos candidatos da polarização e faz discurso de esperança, e como já dito ao estilo de pastor de igreja, elevando estima do público com discurso que resgatava os campeões da copa do mundo até a exaltação as conquistas e trajetórias heróica de Ayrton Sena.
O PROS, com a janela partidária, passou a ter quatro deputados federais e dois senadores, porém, Pablo Marçal é otimista e aposta que o partido vai surpreender e eleger ao menos 25 parlamentares para a Câmara dos Deputados.
Pegando a carona do otimismo, o PROS/RJ, atraiu o deputado federal Max Lemos e encorajou o secretário geral da legenda - Túnico de Souza, a se lançar como pré candidato ao Senado.
Marçal, entende que existe a necessidade prioritária de uma "mudança de mentalidade", e a proposta é empreender para o Brasil crescer, com abertura de 10 milhões de novas empresas fazendo com que as pessoas acreditem no Brasil para ativar a esperança com objetivo de ser a principal nação até 2032.
Da Redação/Editoria: Ralph Lichotti e Fernando Annibolete
Imagem: pablomarcal.com.br/